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Por que o segundo trimestre é fundamental para as empresas?

Foto: divulgação

Após os três primeiros meses do ano, qualquer empresa entra em um período essencial para o seu planejamento estratégico. No segundo trimestre é possível ter uma visão mais clara de como serão os próximos meses e recalcular algumas decisões. Ainda há tempo para repensar e reajustar a rota, mas com uma condição básica: ter o controle e gestão adequada das movimentações financeiras.

Diversas startups e MPMEs (Micro, Pequenas e Médias Empresas) ainda estão longe desse cenário. O “Panorama da Gestão de Despesas Corporativas no Brasil”, que realizamos na Conta Simples em parceria com a Visa, revela que 100% das empresas não sabem definir corretamente o conceito de “gestão de despesas”. Muitas acham que se trata apenas de cortar custos ou preencher várias planilhas, quando, na verdade, envolve organização, controle e decisões inteligentes — orientadas por dados. 

Qualquer análise de desempenho da organização na primeira parte do ano ou planejamento para os próximos meses precisa de uma abordagem estratégica e eficiente, que não comprometa a saúde do caixa. Assim, é possível garantir crescimento sustentável e alcançar os objetivos de negócio.

Tecnologia no controle de despesas

Em plena era digital, a tecnologia se tornou essencial para uma gestão financeira inteligente e adequada a um mercado dinâmico como o atual. Utilizar recursos manuais antiquados, como cadernos, para controlar as finanças é um convite para erros humanos e gasta desnecessariamente o tempo dos times e gestores.

Hoje, há plataformas automatizadas de gestão de despesas que centralizam os registros contábeis em um único local e evitam a dispersão de informações — como os resultados do primeiro trimestre. Com os pagamentos e controles orçamentários reunidos no mesmo ambiente, o financeiro deixa de “caçar dados” e lê o negócio em tempo real, não apenas no fim do mês.

Empresas que adotam essas soluções conseguem ter mais facilidade para projetar o fluxo de caixa e direcionar os seus próximos passos de forma assertiva. Automatizar processos ajuda a identificar gargalos, antecipar necessidades de capital de giro e garantir mais eficiência operacional em diversas demandas. É o caso da negociação com fornecedores, que se torna muito mais flexível com modelos de pagamento como o BNPL (Buy Now, Pay Later), permitindo o parcelamento com boletos, TEDs ou PIX.

Ou ainda podemos citar a categorização e organização dos gastos empresariais. O Panorama mostra que cerca de 3,5 milhões (16%) das MPMEs no país ainda utilizam os cartões de crédito pessoais dos sócios para cobrir despesas, o que abre margem para possíveis confusões fiscais e atrasos nos reembolsos. Com plataformas que usam cartões corporativos inteligentes, por exemplo, essas dores de cabeça são afastadas e as operações impulsionadas.

Deu para perceber que rever o planejamento para o ano não é o problema, não é mesmo? O verdadeiro problema é ficar no passado e correr o risco de ser deixado para trás sem eficiência e soluções reais para crescer.

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CEO e co-fundador da Conta Simples.

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