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GenIA e phygital: quando tecnologia e propósito aceleram a inclusão financeira

Foto: divulgação.

Por Jorge Iglesias, CEO da Topaz.

A verdadeira inovação nasce do encontro entre tecnologia e propósito. No setor financeiro, essa combinação tem impulsionado transformações que vão além da digitalização, elas tocam diretamente no desafio de ampliar o acesso, reduzir desigualdades e oferecer experiências mais humanas.

A aplicação da inteligência artificial generativa (GenIA) aliada a soluções phygitais, que unem o melhor dos mundos físico e digital, tem se mostrado uma força catalisadora na promoção da inclusão financeira.

Com essas ferramentas, é possível personalizar atendimentos, automatizar processos, reduzir custos e, principalmente, chegar a mais pessoas, com mais eficiência e respeito às suas realidades.

Instituições que operam sob princípios cooperativos têm se destacado nesse cenário. Com presença crescente em diferentes regiões, elas utilizam a GenIA para apoiar processos internos e também criar experiências de atendimento mais próximas e personalizadas.

Canais digitais como assistentes virtuais, por exemplo, já acumulam milhões de atendimentos com alta aceitação, reforçando o potencial da IA como um reforço ao atendimento humano, e não como substituto.

O modelo phygital, nesse contexto, representa um avanço importante. Ele permite que a agilidade e personalização dos canais digitais sejam levadas para os espaços físicos, fortalecendo a confiança e garantindo que o relacionamento continue humano, mesmo em ambientes altamente tecnológicos.

Essa é uma das chaves para o empoderamento financeiro real, especialmente em regiões onde a tecnologia ainda precisa vencer barreiras como a desconfiança digital, a falta de educação financeira, o custo de transações e a ausência de histórico de crédito.

A expansão de modelos com base em valores como transparência, simplicidade, educação digital e ética no uso de dados é fundamental para que essa jornada siga sendo inclusiva.

Não basta oferecer tecnologia: é preciso formar, explicar, acolher. A confiança digital se constrói com tempo, escuta e compromisso, e isso vale para qualquer inovação.

O futuro aponta para o uso crescente de modelos preditivos, assistentes inteligentes e experiências omnichannel. Mas o sucesso estará sempre ligado à forma como essas soluções são colocadas a serviço das pessoas. Porque a melhor tecnologia não é a mais complexa, e sim a que funciona, transforma e respeita.

Ao integrar o físico e o digital com empatia e clareza de propósito, o setor financeiro tem a chance de redefinir sua relevância social, contribuindo para um cenário onde incluir não seja exceção, mas regra.

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