À primeira vista, o Brasil parece um paraíso para quem busca serviços de marketing e comunicação: são mais de 180 mil agências ativas, segundo o estudo Marketing em Foco, da Córtex com o Mundo do Marketing. Com uma oferta tão vasta, por que tantas marcas ainda se queixam de não encontrar um parceiro qualificado?
A explicação está na diferença entre quantidade e consistência. A maior parte dessas agências é independente, operando com estrutura enxuta e processos pouco formalizados. Enquanto isso, as marcas buscam cada vez mais parceiros estratégicos, capazes de conectar branding, performance e resultado de negócio. A abundância, nesse caso, esconde a escassez de profundidade.
E é nesse cenário que um movimento começa a ganhar força: a busca por consultorias especializadas que apoiem empresas na seleção, gestão e qualificação de fornecedores. Essas consultorias funcionam como uma espécie de “ponte” — ajudam marcas a enxergar critérios objetivos de qualidade, desenham processos claros de contratação e ainda apoiam fornecedores na construção de práticas mais maduras e sustentáveis.
Não se trata apenas de indicar uma agência, mas de elevar o nível do setor como um todo. Ao mesmo tempo em que ajudam empresas a investir melhor, essas consultorias também impulsionam fornecedores a aprimorar metodologias, métricas e entrega de valor.
Em um mercado saturado, a curadoria e a qualificação viram ativos estratégicos. As empresas ganham em eficiência e resultado; os fornecedores sérios ganham visibilidade; e o setor começa a sair do ciclo de frustração e guerra de preços para se posicionar como motor real de crescimento.
No fim, comunicação é investimento. Mas, como todo investimento, precisa de análise criteriosa e de parceiros que saibam olhar além do óbvio. Porque em um oceano de opções, encontrar quem realmente constrói pontes é o que faz toda a diferença.
