A wehandle, plataforma SaaS para gestão de terceiros, anuncia a captação de R$ 36 milhões em uma rodada liderada pelo fundo de venture capital Canary com participação da ONEVC, Valutia, Blustone e Quartzo.
O investimento marca uma nova fase de crescimento para a startup, que já conta com clientes como Globo, Unilever, Klabin, DHL e Coca-Cola, entre outros nacionais e multinacionais.
Fundada para resolver um dos maiores gargalos das grandes operações brasileiras, que é a gestão morosa, descentralizada e pouco auditável de colaboradores terceirizados, a wehandle transforma um processo historicamente manual em uma vantagem competitiva.
Com tecnologia proprietária e inteligência artificial, a empresa automatiza desde a homologação de fornecedores até o monitoramento contínuo de documentos e riscos regulatórios.
Este ano, a startup que vem dobrando sua base ano contra ano ampliou sua presença territorial: hoje, além de estar presente em todas as regiões do Brasil, expandiu sua atuação para o Chile.
A expectativa é triplicar a base de clientes e receita ainda este ano, movimento que reforça a ambição da startup de se consolidar como o novo padrão de gestão de terceiros no Brasil.
“O mercado sempre tratou a gestão de terceiros como um ‘mal necessário’. A wehandle nasceu para trazer esse universo a uma nova era, com infraestrutura estratégica, mais controle, agilidade e inteligência. Essa rodada é um marco nessa trajetória e nos permite acelerar o crescimento em um momento de grande demanda por eficiência e compliance“, afirma Rodrigo Faustini, CEO e cofundador da wehandle.
A tecnologia da companhia é capaz de automatizar processos que, em consultorias tradicionais, levariam dias ou semanas, proporcionando redução até 60% nos custos operacionais e até 97% no tempo de mobilização do prestador de serviço, isto é, do momento da avaliação do fornecedor até o início da prestação de serviços. Na wehandle, 80% das validações são realizadas em até 24 horas, e 60% do total já é entregue em até 3 horas.
Com o investimento, a wehandle entra em uma fase decisiva de consolidação. Mais do que escalar a operação, o objetivo é posicionar a empresa como uma infraestrutura crítica para grandes operações, elevando o padrão de eficiência, conformidade e inteligência no setor.
“Estamos construindo o novo normal para grandes operações no Brasil e América Latina. Queremos que a gestão de terceiros deixe de ser um gargalo e se torne uma vantagem competitiva real. Essa rodada acelera esse movimento e nos posiciona para liderar a transformação estrutural do setor“, conclui.
