Para 2026, a discussão sobre sustentabilidade nos condomínios deixou de ser tendência e passou a ser necessidade, tanto ambiental quanto financeira.
O setor vive um momento de reestruturação, pressionado por custos crescentes, inadimplência e a urgência de modernizar operações.
Nesse cenário, soluções que promovem eficiência, previsibilidade e responsabilidade no uso dos recursos ganham protagonismo.
Diante desse contexto, Ricardo Chalfin, CEO e fundador da Wind, compartilha sete das principais estratégias que devem orientar síndicos e administradoras no próximo ano, mostrando como a combinação de tecnologia, inteligência financeira e boas práticas pode transformar a gestão condominial.
1. Previsibilidade financeira com IA
A sustentabilidade começa pelo caixa. Em 2026, Ricardo destaca o uso de modelos preditivos para identificar riscos de inadimplência, prever sazonalidades e apoiar decisões mais estratégicas, reduzindo desperdícios e garantindo saúde financeira contínua.
2. Crédito eficiente para obras e melhorias
Projetos sustentáveis, como iluminação inteligente, reuso de água ou energia solar, muitas vezes esbarram na falta de recursos. Hoje há startups com soluções em crédito ágil como forma de destravar melhorias que geram economia real e aumentam o valor do condomínio.
3. Redução de custos operacionais via automação
Automatizar rotinas administrativas, integrar portaria remota e centralizar informações diminui falhas humanas, aumenta eficiência e reduz gastos com processos manuais e retrabalho.
4. Gestão energética inteligente
O uso de tecnologias de monitoramento em tempo real para acompanhar padrões de consumo, identificar desperdícios e projetar economia com modernizações, sendo um passo fundamental para condomínios que querem reduzir custos fixos.
5. Contratação estratégica de serviços
A sustentabilidade financeira também depende de contratações mais inteligentes. Benchmarking, análise automática de propostas e avaliação contínua de fornecedores ajudam a evitar super preços e garantem melhores resultados.
6. Governança e transparência como pilares
Condomínios sustentáveis prezam por previsibilidade. Orçamentos claros, comunicação aberta e dashboards de acompanhamento reduzem conflitos internos, fortalecem a confiança e diminuem a inadimplência.
7. Manutenção preventiva orientada por dados
Uma gestão realmente sustentável prioriza a longevidade do patrimônio. Relatórios digitais, inspeções programadas e monitoramento de ativos reduzem emergências, economizam recursos e valorizam o imóvel.
