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RH sob demanda: como o serviço de People as a Service pode ajudar startups

Foto: Fred Chalub.

Você pode ter um o que fazer bem definido e estruturado na sua empresa, mas se os colaboradores não conseguirem entregar, o resultado não será alcançado. Por isso, nosso foco está no quem vai fazer”.

É assim que Marcus Vaccari, sócio e board member da Triven, resume o papel de uma boa gestão de RH. Pioneira e referência em CFO as a Service para startups no Brasil, a empresa lançou em 2022 uma nova vertical de atuação, chamada de People as a Service (PaaS), totalmente focada em serviços de RH.

Ele, que possui mais de 35 anos de experiência em recursos humanos, atua na frente de PaaS junto com a diretora de RH, Lilian Carina, profissional com mais de 18 anos de experiência na área.

Na entrevista a seguir, eles explicam como o serviço de RH sob demanda funciona e quais vantagens oferece para startups. Confira abaixo:

Quais são os escopos do modelo de People as a Service da Triven?

Marcus: Nosso escopo pode ser dividido em dois grandes grupos: Implantação e Gestão e Execução. Na Implantação, é feita a definição da estratégia e inserção de políticas, processos e ferramentas. Já na fase de Gestão e Execução, é colocado em prática o que foi implementado. Diferentemente da primeira fase, que é pontual, a segunda é recorrente, com acompanhamento e análise. Essas duas etapas acontecem concomitante e continuamente. Ou seja: implanta, executa, ajusta e segue assim, em um ciclo virtuoso. 

O modelo de People as a Service traz diferenciais em relação a um time tradicional interno? Quais?

Marcus: O modelo de People as a Service é inovador porque estamos nos propondo a fazer a gestão de pessoas oferecendo uma gestão inteligente dos Recursos Humanos. A ideia é preparar as empresas para que elas possam atrair os melhores colaboradores, clientes e investidores. De forma resumida, o PaaS tem cinco grandes diferenciais: custo, experiência, know-how, agilidade e imparcialidade. Custo porque, com o modelo as service, a entrega é dimensionada sob demanda e o custo é adequado ao momento. Experiência por conta do time da Triven, composto por profissionais experientes alocados da forma correta – aspecto que se alinha ao know-how, já que temos um grande repertório de conhecimento para oferecer. Com o conhecimento, ganhamos agilidade nas ações. E, por último, por sermos uma equipe externa, asseguramos o distanciamento necessário para realizar as principais tomadas de decisão da forma imparcial possível.

Contar com uma equipe externa pode comprometer a cultura da empresa?

Lilian: Na verdade ocorre o contrário, e eu posso destacar alguns aspectos importantes que corroboram essa minha afirmação. Entendemos que a cultura, na sua forma mais simples de conceituação, é o modo como trazemos à tona os valores e os comportamentos que norteiam a empresa. Construímos uma relação de confiança com o fundador e com os demais colaboradores para que todos tenham essa compreensão. Olhar exclusivamente para a  gestão dos Recursos Humanos nos ajuda a desenvolver uma relação estratégica com o negócio e, assim, vamos ocupando o nosso lugar.

Marcus: Como trabalhamos não só na implantação, mas também na execução e gestão dos processos, o fato de sermos um serviço sob demanda não significa distanciamento ou intervenções pontuais. Nós não executamos os processos de forma vertical e isolada, mas sim de forma horizontal, integrando e acompanhando todos eles para que sejam coerentes entre si e aderentes à cultura almejada.

Para que tipo de empresas, estágios ou modelos de negócio o PaaS é voltado? 

Marcus: De modo geral, para qualquer empresa que tenha clareza da importância de se ter uma gestão profissional de pessoas. Porém, nosso foco inicial está nas pequenas e médias empresas e, principalmente, nas startups, em qualquer estágio de desenvolvimento. O modelo é totalmente dimensionado e estruturado para empreendedores que precisam de um apoio na gestão estratégica de pessoas, mas cujo negócio ainda não tem força  para suportar um time de People.

Até o momento, como foram as experiências da Triven na vertical PaaS?

Lilian: A maior parte das empresas ainda não olha para o RH como uma área essencial para o negócio, mas quando nós chegamos, o sentimento despertado é “como vivemos sem um RH até agora?”. Essa virada de chave é fantástica. Com isso, temos passado por muitas experiências interessantes, mas duas têm me chamado mais atenção: o trabalho de cultura e a comunicação por meio  do feedback. No primeiro caso, nós somos a “ponte” que conecta a empresa desenhada na cabeça do founder com o que está acontecendo na realidade. Em relação ao feedback, muitas organizações não possuem um espaço de troca. Quando esse momento é construído, o resultado é uma maior proximidade entre as partes e um entendimento de como os resultados projetados poderão ser alcançados.

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