A transformação digital tem aberto novos caminhos para democratizar o acesso ao crédito, sobretudo em países como o Brasil, onde milhões de pessoas enfrentam dificuldades para acessar serviços financeiros. A pesquisa Fintech Deep Dive, realizada pela PwC Brasil e ABFintechs, revelou que, este ano, os segmentos de crédito (20%) e meios de pagamento (19%) continuam sendo os de maior destaque entre as fintechs brasileiras pesquisadas, seguidos pelos de bancos digitais (17%) e gestão financeira (15%).
Nesse cenário, o nano-crédito, viabilizado por fintechs como a CloQ, startup de impacto social que auxilia brasileiros a construírem um histórico de crédito positivo, seguro e inclusivo, ganha espaço como uma solução que permite pequenos empréstimos para atender às necessidades específicas do consumidor e pequenos empreendedores.
“É possível criar soluções financeiras que não apenas ajudem a restaurar a saúde financeira dos brasileiros, mas também promovam um ambiente de inclusão e suporte, iniciativas fundamentais para enfrentar o desafio crescente da inadimplência e construir um futuro financeiro mais estável para quem precisa. Além disso, o nano-crédito contribui com a forma como as pessoas interagem com a economia digital, incentivando hábitos financeiros saudáveis”, aponta Rafa Cavalcanti, CEO e fundadora da CloQ.
Diferente do crédito convencional, trata-se de uma opção acessível e inclusiva, que traz mais flexibilidade para pessoas sem histórico financeiro ou com baixa pontuação de crédito. O auxílio de tecnologias como inteligência artificial e big data torna essas avaliações mais rápidas, eficientes e transparentes. No atual cenário, em que a economia digital ganha força, essas inovações ajudam a integrar mais pessoas ao sistema financeiro formal, criando oportunidades para a existência de outras possibilidades de crédito para microempreendedores e até para consumidores que desejam reconstruir seu score.
“A tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para promover a democratização do crédito e transformar as vidas de inúmeros brasileiros. O impacto não é apenas no âmbito econômico, mas também no social. Soluções como o nano-crédito têm o potencial de reduzir desigualdades ao oferecer alternativas que antes eram restritas a uma parcela da população”, reforça.