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Tendências emergentes: as próximas ondas para a inovação

Foto: divulgação.

Por Miguel Garcia, Country Manager da Softtek Brasil.

Em um ano no qual a Inteligência Artificial dominou as conversas, olhar para trás significa testemunhar o mais novo marco na evolução dessa jornada chamada transformação digital.

Há 30 anos, quando vim do México ao Brasil para iniciar a operação de uma multinacional de tecnologia por aqui, o cenário era bem diferente. Na época, o assunto da vez era o surgimento da World Wide Web (WWW) e o desenvolvimento dos primeiros navegadores – que viriam a impulsionar o avanço dos computadores pessoais e da internet –, no mesmo momento em que ainda usávamos listas telefônicas para contatar nossos primeiros clientes.

De lá para cá, com o boom da internet, popularização das redes sociais e aceleração da transformação digital nos negócios, a tecnologia atingiu um patamar de protagonismo, velocidade, transcendência e responsabilidade, que certamente nortearão cada vez mais essa relação entre homem e máquina.

Segundo dados da consultoria Business Research Insights, o mercado global de tecnologia da informação (TI) está projetado para atingir US$ 2.692.5229,38 milhões até 2032, com um CAGR (isto é, taxa de crescimento anual composta) de 11,0% durante o período de previsão.

Em meio a esse prognóstico otimista, um recente estudo publicado pela Softtek revela algumas tendências que deverão seguir moldando o futuro da tecnologia. Todas baseadas tanto em avanços tecnológicos quanto em oportunidades de reinventarmos a forma como operamos.

Nesse sentido, os principais destaques do estudo apontam para a autonomia total, no qual os sistemas inteligentes, mais que automatizar tarefas, também aprendem, otimizam e evoluem sem intervenção humana. E, além da Inteligência Artificial, os softwares autoevolutivos, com capacidades de evoluir de forma autônoma e contínua, estão no centro desta transformação.

Ainda falando de IA, o avanço da IA emocional também promete nos permitir criar experiências cada vez mais personalizadas e satisfatórias, por meio de algoritmos e software desenvolvidos para reconhecer emoções de padrões de fala, tons de voz, microexpressões, gestos e mudanças no comportamento. Lembrando que aqui o verdadeiro desafio reside em ir além de reconhecer emoções, compreendendo-as profundamente.

Outra tendência em alta é a computação quântica, que oferece uma capacidade de processamento exponencialmente superior em comparação com computadores tradicionais, o que abrirá novas fronteiras em áreas como segurança cibernética, inteligência artificial e desenvolvimento de novos materiais.

Por isso, se tem uma coisa certa é que em 2025 seguiremos acompanhando discussões sobre como impulsionar os negócios, tendo a tecnologia no cerne dessa questão. Até porque, como a própria história nos mostra, empresas que investem de forma constante em transformação digital não só se preparam para o futuro, como também se posicionam na vanguarda para liderar as próximas ondas de inovação.

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