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Programa de aceleração investe R$ 600 mil em negócios de impacto na Amazônia

Vitrum
Foto: divulgação.

A segunda edição do Lab de Impacto, projeto de aceleração do Impact Hub Manaus, investirá R$ 600 mil em negócios de impacto que unam geração de trabalho e renda, conservação ambiental e desenvolvimento socioambiental na Amazônia Legal.

As inscrições são gratuitas e encerram nesta segunda-feira, dia 10.

A iniciativa nasceu após um levantamento institucional, de 2021, mostrar que 81,6% dos empreendimentos da região buscavam investimento externo, porém apenas 12,2% conseguiam acesso.

Outro dado relevante é que 42,9% dos negócios apontaram os recursos financeiros como a principal demanda, listando infraestrutura, capital humano e conexões gerais como destino ideal.

Além disso, 59,2% dos negócios estavam na fase de prototipagem e organização, e 51% afirmaram precisar de um investimento de até R$ 100 mil para avançar em seus planos de negócio.

Na opinião de Marcus Bessa, cofundador do Impact Hub Manaus, estes dados mostram que o ecossistema precisa amadurecer.

“Existem alguns negócios em estágio mais avançados se tornando exemplos para os novos que estão surgindo, mas ainda assim não temos um processo orgânico e sustentável de novos negócios e avançando de estágio, grande parte destes ficam no caminho, ora por conta da organização interna, ora por falta de conexão com o mercado”.

A última pesquisa da ABstartups constatou que apenas 3% das startups brasileiras estão na Amazônia Legal. Já segundo a Pipe Social, quando analisados sob a ótica do impacto social, apenas 5% dos negócios se encontram na Região Norte.

“Vivemos em uma era de grandes desafios, marcada pela intensificação da crise global e climática, que tem provocado reflexões profundas sobre o papel das empresas no mundo. No ecossistema amazônico, essas questões têm ressaltado a urgência de ações mais responsáveis e estratégicas, ampliando o olhar e a atuação de grandes atores em suas relações com as pessoas, os pares e o meio ambiente. Acreditamos que, por meio do empreendedorismo, podemos criar novas possibilidades de desenvolvimento regional, respeitando nossos saberes tradicionais, alinhados com tecnologia e inovação”.

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