Por Marco Vonzodas, co-CEO da Okser.
Manter um ritmo de crescimento acelerado, sem dúvidas, é a meta de toda organização. No entanto, é essencial garantir que a estrutura suporte essa expansão. Ou seja, utilizar métodos ineficientes como, por exemplo, planilhas para fins de organização, pode causar um emaranhado de informações desconexas, prejudicando a comunicação entre os departamentos e a visão clara de todo negócio. Quanto a isso, adotar um ERP continua sendo uma estratégia eficiente.
Sabemos que o uso da tecnologia no dia a dia das organizações já é uma realidade. Como prova disso, uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que 69% das empresas industriais brasileiras utilizam, pelo menos, uma tecnologia digital. O dado é animador, pois mostra o crescimento da conscientização acerca do uso de recursos tecnológicos para apoiar as organizações.
Contudo, ainda assim, não é difícil encontrarmos empresas que possuem resistência acerca de implementar melhorias e, ao mesmo tempo, que têm dificuldades em identificar sinais que mostram que está na hora de adotar um ERP. Por isso, confira algumas situações que podem ajudar a identificar:
#1 Falta de eficiência nos processos: Cada setor possui sistemas e planilhas diferente? Se sim, isso pode fazer com que a mesma informação seja inserida manualmente nos diversos locais. Isso faz com que os departamentos não se comuniquem de forma fluída, dando margem para erros e, consequentemente, ineficiência.
#2 Dificuldades de tomar decisões: A empresa tem uma visão clara do negócio? Essa é uma análise importante, pois informações que chegam desatualizadas ou imprecisas fazem com que a companhia leve um maior tempo para tomar decisões. Ou seja, a agilidade, que é um pilar fundamental para o desempenho, é comprometida.
#3 Processos manuais: Sua equipe leva horas para conferir e fazer ajustes nos relatórios? Esse é mais um indício que a empresa precisa investir no software de gestão. Isso porque a dependência em excesso de tarefas executadas manualmente aumenta o risco de erros e falhas que podem comprometer toda a operação.
#4 Alto custo operacional: Quanto a empresa gasta na manutenção de sistemas individuais? É fundamental fazer essa conta, pois é comum que, logo de cara, a empresa pense que o custo de um ERP é alto. No entanto, quando se coloca na ponta do lápis o valor que é investido em situações como perdas por falta de controle de estoque, erros de faturamento, ineficiência e tempo gasto em retrabalho, fica evidente que esses são gastos que podem ser reduzidos drasticamente com uma única ferramenta.
#5 Falta de controle sobre o crescimento: A organização tem total controle das operações? Isso é, à medida que o negócio expande, é natural que, consequentemente, a complexidade aumente. Por isso, é crucial ter um monitoramento preciso que é obtido através de uma estrutura robusta. Nesse sentido, o ERP é um importante auxiliador, uma vez que garante a base e escalabilidade para suportar o crescimento.
Os exemplos acima ilustram situações que são enfrentadas por boa parte das organizações no seu dia a dia. Para cada uma delas, o ERP atua como um aliado, ajudando a empresa desde a atingir melhores resultados até a atribuir um modelo de gestão eficiente e robusto, garantindo excelentes indicadores a médio e longo prazo.
Certamente, um software de gestão, assim como toda tecnologia, não tem habilidade de transformar a realidade da empresa sozinho. Para isso, é fundamental que a empresa esteja aberta a aderir às melhores práticas do mercado. Esse, sem dúvidas, não é um caminho fácil, mas com o apoio de uma consultoria especializada, a jornada se torna mais simples, visto que o time de especialistas irá guiar cada etapa, ajudando a identificar gargalos e aspectos de melhoria.
A velocidade da transformação digital e a crescente competitividade do mercado tornam latente a necessidade de as empresas aprimorarem seus processos de gestão, os deixando mais ágeis e eficientes. Desta forma, o ERP continua sendo melhor recurso, com habilidades de centralizar dados e registros no mesmo local, guiando a organização para um caminho de sucesso e crescimento.