A Black Friday é um dos eventos mais esperados do varejo, marcada por contagens regressivas e vitrines digitais repletas de ofertas.
Um estudo realizado pela Digital Manager Guru, plataforma completa de checkout e gestão de vendas online, revela que mais de 70% dos consumidores pesquisam preços antes da data, o que demonstra um público cada vez mais preparado e exigente.
Mas, segundo Michelle Oliveira, COO e cofundadora da empresa, o verdadeiro diferencial das marcas não está nos preços, e sim na confiança.
“O preço pode atrair, mas é a credibilidade que sustenta. O consumidor de hoje não compara apenas valores, mas avalia se vale a pena investir tempo, dados e expectativa em uma marca. Quando ele percebe falsos descontos ou uma experiência confusa, a relação é quebrada, muitas vezes de forma irreversível”.
Michelle compartilha três insights essenciais para as empresas aproveitarem melhor o período:
1. Maturidade do mercado
A Black Friday não deveria ser uma guerra de preços, mas um exercício de maturidade do mercado. Uma oportunidade para as organizações mostrarem que sabem competir com responsabilidade, oferecer conveniência real e entregar experiências de compra fluídas, sem atrito e sem armadilhas.
2. Experiência acima de promoção
Mais do que descontos, o que define o sucesso na Black Friday é a experiência de compra. Mais de 80% das vendas da semana da Black Friday de 2024 no Brasil foram feitas via dispositivos móveis, segundo o mesmo levantamento.
Isso mostra como a jornada de compra acontece no celular, e cada segundo de lentidão pode significar uma venda perdida. Um checkout rápido, responsivo e simples é mais persuasivo do que qualquer banner piscando ‘70% off‘. As marcas precisam entender que a fluidez da jornada é o que transforma visitantes em clientes recorrentes.
3. Do desconto à fidelização
O sucesso não está no número de pedidos, mas no número de clientes que voltam. As empresas que conseguem manter o vínculo após a primeira compra constroem previsibilidade e reputação, e isso é o que sustenta o negócio a longo prazo. No fim das contas, o equilíbrio entre eficiência operacional e vínculo emocional é o que diferencia as marcas que crescem das que apenas vendem.