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O que as startups estão perdendo ao não vender para o governo

Foto: cottonbro studio/Pexels
Foto: cottonbro studio/Pexels

Muitas startups ainda não perceberam: o governo é o maior comprador do país. Todos os dias, milhares de contratos são firmados para resolver problemas reais — saúde, mobilidade, educação, meio ambiente — e boa parte deles poderia ser atendida por soluções inovadoras desenvolvidas por startups.

Mas, por falta de informação (ou por medo da burocracia), muitas empresas deixam esse mercado bilionário de lado. O cenário, porém, está mudando.

Com o Marco Legal das Startups e instrumentos como a Contratação Pública de Soluções Inovadoras (CPSI), o setor público ganhou liberdade para testar e contratar inovação.

Agora, governos podem validar tecnologias em fase de desenvolvimento, contratar por resultados e resolver desafios de forma mais inteligente.

Quando o governo inova, toda a sociedade ganha.

Serviços públicos tornam-se mais eficientes, há menos desperdício de recursos e mais proximidade entre empreendedores e gestores públicos. E as startups, por sua vez, encontram um mercado estável, previsível e com alto potencial de impacto.

Vender para o governo não é apenas uma questão comercial — é fazer parte da transformação do país. E as startups que entenderem isso cedo estarão um passo à frente na nova economia da inovação pública.

As compras públicas de inovação representam o ponto de encontro entre quem tem problemas reais e quem tem soluções criativas. E, cada vez mais, essa ponte precisa ser construída por startups.

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Fundadora da Inomapi e co-fundadora e COO da TrailGov.

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