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5 práticas que ajudam o RH a engajar talentos

Foto: Hurca!/AdobeStock

Um estudo feito pela Gallup em 2020  avaliou os impactos da pandemia nas empresas e constatou que a desmotivação de funcionários nesse período resultou em prejuízos de mais de 5 trilhões de euros relacionados à perda de produtividade em todo o mundo. Em 2022, o desafio continua.

“Engajar e reter talentos é um dos grandes desafios que as empresas enfrentam hoje em dia, principalmente quando levamos em consideração os atrativos que surgiram após a pandemia, como o trabalho híbrido ou completamente remoto. É importante para a empresa ter o talento certo no lugar certo, e se ela não conseguir mantê-lo, surgirão problemas e gastos com rotatividade. Afinal, o custo e o tempo investidos para treinar novos colaboradores, de forma repetitiva, são recursos que poderiam ser usados para o engajamento de talentos e para o crescimento da própria organização,” explica Távira Magalhães, CHRO da Sólides.

Motivar  os colaboradores vai muito além de oferecer uma boa remuneração. Isso ajuda, mas não é tudo. Conheça abaixo 5 formas de engajar e reter talentos:

1- Vá além do “beabá” corporativo

Oferecer benefícios alternativos para o time, e apostar no bem estar financeiro dos colaboradores também é uma forma de torná-los mais engajados, indo além do que é tradicionalmente oferecido no mundo corporativo. Dados da Paketá, fintech que atua na concessão e gestão de crédito sustentável 100% online, mostram que a saúde financeira do time impacta diretamente nas taxas de absenteísmo e produtividade.

“Em algumas empresas, 70% dos funcionários estão negativados. O empréstimo é usado para quitar essa dívida, que em alguns casos é pequena, de R$ 200, mas se a pessoa ganha R$ 2 mil não tem capacidade de pagar, e quando a empresa tem essa preocupação com o colaborador e oferece essa alternativa é um ganha a ganha para os dois lados”, conta Fabian Valverde, CEO e fundador da Paketá.

3- Gere conhecimento

Em um mundo de constantes transformações, o conceito de lifelong learning, que em tradução livre significa aprender ao longo da vida, deve acompanhar a jornada de todo profissional de sucesso.

“Empresas que oferecem capacitação contínua indicam um compromisso a longo prazo com seus colaboradores e demonstram ao mercado a adoção de boas práticas em Governança, a letra G da sigla ESG. Quando um colaborador recebe capacitação, ele sente-se valorizado como profissional e ganha confiança no desenvolvimento de um plano de carreira dentro daquele ambiente, o que, consequentemente, implica em maior engajamento e retenção de talentos”, analisa Gabriel Tatibana, CMO da Nubbi, hub de educação. 

4 – Aposte na comunicação

De acordo com o estudo Comunicação Trends 2022, desenvolvido pela Progic, empresa de comunicação interna e plataforma líder em TV corporativa no Brasil, para 53% das empresas, o principal desafio dos profissionais de RH e CI é manter os colaboradores cada vez mais engajados. Muito além de um conjunto de ações que vai de informação, ou simplesmente comunicar, a comunicação interna é uma ferramenta estratégica de relacionamento com os colaboradores com grande valor para compreensão e assimilação dos objetivos da empresa. “

A comunicação com os funcionários recebe ainda mais destaque no home office e no modelo híbrido, já que há a necessidade de informar e alinhar os colaboradores de forma constante. Nas  empresas que possuem uma comunicação interna efetiva houve uma melhora de 42,5% na retenção de talentos se comparado às empresas com uma comunicação interna menos efetiva,” diz Igor Vazzoler, CEO e fundador da Progic.

5 – Proporcione um ambiente seguro, agradável e diverso 

Segundo um estudo da Harvard Business, em empresas com um ambiente de diversidade reconhecido, os colaboradores estão 17% mais engajados e dispostos a irem além de suas responsabilidades. Para que se tenha um ambiente de trabalho seguro, diverso e inclusivo é preciso que as empresas e lideranças tomem a responsabilidade para si, para juntas construírem um ambiente que seja de fato saudável.

“Investir em diversidade e bem-estar emocional é um ponto positivo tanto para a marca empregadora quanto para os colaboradores. Afinal, quando existe um espaço aberto ao diálogo, ao respeito às diferenças e de apoio mental, a empresa mostra que está se preocupando genuinamente com o bem mais precioso que ela tem: as pessoas”, afirma Carine Roos, CEO e fundadora da Newa, empresa de consultoria em diversidade, inclusão e saúde emocional para as organizações.

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