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6 dicas para investidores interessados em startups de cannabis

Foto: EKKAPON/AdobeStock
Foto: EKKAPON/AdobeStock

Segundo dados da consultoria especializada BDSA, o mercado global dos produtos à base de cannabis pode atingir US$ 61 bilhões até 2026.

Por ser um segmento muito novo e estar em uma linha de crescimento exponencial, causa algumas incertezas em potenciais investidores interessados em aplicar fundos nesse setor. 

De acordo com Fabrízio Postiglione, CEO da Remederi, farmacêutica brasileira com acesso a produtos, serviços e educação sobre a cannabis medicinal, investir nesse segmento é uma oportunidade interessante, desde que o investidor inicie as análises entendendo se busca um retorno a curto, médio ou longo prazo.

O executivo destaca os principais pontos para minimizar riscos e maximizar as chances de sucesso para investidores interessados em startups de cannabis, considerando o potencial promissor do mercado. Confira abaixo:

  1. Legislação: verifique a situação legal da cannabis no país ou estado onde a startup opera. Certifique-se de que a empresa esteja em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis.
  2. Mercado: avalie a demanda e o potencial de crescimento do mercado de cannabis na região. Considere as tendências, os concorrentes e as oportunidades.
  3. Equipe: analise a experiência e a competência da equipe fundadora da startup. Verifique se ela tem as habilidades necessárias para desenvolver e escalar o negócio.
  4. Finanças: verifique as finanças da startup, incluindo sua receita, despesas, fluxo de caixa e projeções financeiras. Considere o modelo de negócio, a estrutura de custos e o potencial de lucro.
  5. Tecnologia: avalie a tecnologia ou os produtos da startup. Verifique se ela tem vantagens competitivas, se é escalável e se é inovadora o suficiente para se destacar no mercado.
  6. Gestão de riscos: identifique e avalie os riscos envolvidos no investimento em uma startup de cannabis. Considere fatores como riscos regulatórios, de mercado, operacionais e financeiros, e determine como eles podem ser mitigados ou gerenciados.

Ele pontua que investir em empresas que já estão atuando e consolidadas com uma receita recorrente e crescente é umas das opções mais confiáveis, pois já passaram do famoso vale da morte das startups e companhias.

Um estudo divulgado pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) aponta que 50% das empresas quebram antes de 2 anos.

Por fim, o especialista explica que em todo investimento existe hora certa para aplicar, ou seja, analisar os riscos e as oportunidades quanto ao cenário econômico do momento:

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