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53% das mulheres que atuam em Segurança no Trabalho já sofreram discriminação

segurança no trabalho
Foto: Pexels/Pixabay

Uma pesquisa inédita desenvolvida pela NOZ Inteligência sob demanda da multinacional MSA Safety apontou que 53% das mulheres que atuam em Segurança no Trabalho já sofreram discriminação no ambiente profissional.

O estudo “Presença feminina na área de segurança no trabalho” contou com pesquisa quantitativa respondida on-line e de forma voluntária por mais de 600 profissionais do segmento.

Foram feitas 4 entrevistas com líderes mulheres da área de segurança no trabalho e analisados 3 artigos, um de uma professora universitária, pesquisadora e atuante da área, e outros dois de mulheres que relataram suas entradas e trajetórias profissionais a partir das perspectivas de gênero e raça.

Juliana Vanin, coordenadora da pesquisa e fundadora da empresa de pesquisa, conta que o objetivo foi compreender a atuação de mulheres na área de meio ambiente, saúde e segurança no trabalho a partir de renda, capacitação, maternidade, reconhecimento, satisfação profissional entre outros comparativos para avaliar a existência de desigualdades entre homens e mulheres do ramo.

O estudo foi composto a partir da análise das entrevistas e ilustrado com dados que comparam as respostas com recortes, por exemplo, da percepção de vivência de oportunidades oferecidas entre homens e mulheres, brancos e negros, mulheres com e sem filhos, entre outros.

E para ilustrar os dados, a pesquisa utilizou diversos depoimentos anônimos das respondentes para serem pensados em conjunto com os dados demonstrados.

Por exemplo, a pesquisa aponta que todos os cargos de alta liderança, com salários acima de R$ 10 mil são ocupados majoritariamente pelo público masculino nesse mercado.

Promoções e aumento de salário por desempenho também são concedidos principalmente aos homens, sendo que 42% das mulheres afirmaram que não foram promovidas no emprego atual, ou último emprego, e 45% afirmaram não terem recebido aumento de salário como reconhecimento de desempenho.

Os índices da pesquisa ainda mostram que o público feminino atua 2,5 vezes mais que o masculino em cargos inferiores à sua formação ou especialização e que o percentual em relação à falta de oportunidade no mercado chega ao dobro dos homens.

O lançamento do estudo foi realizado com uma live e contou com a participação de mulheres que contribuíram com o estudo por meio de suas experiências, o que possibilitou um bate-papo sobre como transformar o mercado de segurança no trabalho em um ambiente com oportunidades igualitárias para todos.

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