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Dattos investe em IA para expandir automação de análises financeiras

Dattos
Foto: divulgação

Para ajudar grandes empresas a diminuir seus gastos operacionais nas análises financeiras e evitar que sofram com erros causados pela manipulação de dados de forma manual, a Dattos investiu na expansão da sua oferta de serviços.

Agora, a startup passa a oferecer a automação do preparo de dados para diferentes tipos de análises financeiras de forma 100% no code, como análises comparativas e tabulares.

Além disso, a empresa agrega ao seu portfólio de soluções modelos de análises demonstrativas como DRE, fluxo de caixa e balanço patrimonial.

A movimentação acontece 4 meses após o recebimento de um aporte no valor de R$ 20 milhões, em uma rodada liderada pela Igah Ventures e seguida pela ABSeed Ventures.

De acordo com o CEO da empresa, Guilherme Pessoa, metade do valor investido para o desenvolvimento dos novos serviços foi direcionado para as áreas de produto e tecnologia. Além de possuir mais funcionalidades, a plataforma passa a contar com uma ferramenta atrelada à inteligência artificial.

Outro diferencial da plataforma é ser no code, ou seja, os usuários não precisam ter conhecimento em linguagens de programação para utilizá-la. Há ainda a possibilidade de integrar diversas fontes de dados via API e trabalhar em diferentes formatos, como arquivo OFX, XLSX e TXT.

O diretor executivo apontou a implementação de tecnologias disruptivas e de fácil acesso como uma das prioridades para o curto prazo, assim que a startup anunciou a sua captação, em fevereiro.

Com o lançamento, a empresa já está de olho nas próximas novidades. De acordo com o CEO, um dos principais projetos no radar é a criação de um marketplace de análises financeiras, para que empresas possam adaptar modelos de análises financeiras já existentes na plataforma para automatizar seus fluxos.

Em crescimento constante desde 2021, a empresa viu seu faturamento aumentar 80% em 2022, começou 2023 com um cheque de R$ 20 milhões e contratou 33 novos funcionários desde fevereiro, em uma lista que conta com especialistas com passagens por empresas como PwC e Thomson Reuters.

Outro aspecto que coloca a empresa em um “oceano azul” de oportunidades é a necessidade crescente por parte das empresas de automatizar suas demandas financeiras.

A demanda, segundo o CEO, se justifica por dois motivos. O primeiro é o aumento do volume de dados que precisam ser administrados. De acordo com a pesquisa The future of the finance function, o volume de dados está crescendo, pelo menos, 63% ao mês em grandes empresas.

O segundo ponto é justamente a governança dos negócios. Desde o começo do ano, o termo “inconsistências contábeis” estampou as manchetes após a divulgação do rombo na Americanas.

“Agora, o setor contábil passa a ser observado com uma lupa. Ninguém está disposto a correr riscos”, finaliza.

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