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Capitalismo consciente: como atuam as empresas que pensam além do lucro

Farias Souza, CEO da Board Academy
Foto: divulgação

Por Farias Souza, CEO da Board Academy.

Vivemos em um momento delicado, onde os recursos estão escassos e o nosso planeta vive os reflexos de anos de exploração desenfreada, como exemplo temos o aquecimento global e as recentes catástrofes naturais.

Cuidar do meio ambiente é um dever de todos nós como sociedade, por isso é necessário que as empresas pensem muito além do lucro, é preciso encontrar uma função social para os negócios.

Neste cenário, as práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), em português, Meio Ambiente, Social e Governança estão em plena expansão dentro das corporações. A sigla virou um dos sinônimos de sustentabilidade.

Entre os motivos do crescimento da agenda ESG está a urgência em combater as mudanças climáticas. Segundo dados recentes da Organização Das Nações Unidas (ONU) para limitar o aquecimento em 1,5ºC, as emissões de carbono devem ser reduzidas em pelo menos 45%, até 2030.

Além disso, enfrentamos sérios problemas sociais. Hoje, ações que contemplam o capitalismo consciente devem levar em consideração desigualdade de classes. E para fazer parte da solução do problema as empresas podem atuar em muitas frentes.

O primeiro passo é cuidar do seu público interno, implementando remuneração justa, investindo no desenvolvimento dos seus colaboradores e adotando políticas internas que favoreçam a diversidade e equidade de gênero nos times.

O envolvimento com a comunidade é um dos pilares do capitalismo consciente, pois as organizações que escolhem ter um engajamento com stakeholders devem contribuir para o desenvolvimento do local onde atuam auxiliando na melhoria das condições de vida da população.

Nenhuma empresa consegue gerar impacto social positivo, em longo prazo, sem governança colaborativa. Somente boas ações de governança conseguem estabelecer políticas, regras e normas que permeiam o contato com a comunidade.

Em suma, o capitalismo consciente e a governança colaborativa estão juntos pela busca de um modelo de negócios mais ético.

Implementar práticas de governança que incorporam os princípios de um modelo econômico responsável é a forma mais eficiente de para um ambiente empresarial sustentável e benéfico para todos.

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