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Squads as a Service pode ser a estratégia ideal para acelerar inovação no setor financeiro

Foto: Luciano Alves.
Foto: Luciano Alves.

Por João Zanocelo, Head de produto e marketing da BossaBox.

O DNA das empresas do setor financeiro no Brasil é moldado pela inovação e por sua capacidade de se manter relevante no mercado e no radar do público, através da eficácia na introdução de soluções inovadoras. Para líderes de produto e tecnologia desse setor, essa busca constante por inovação significa enfrentar uma pressão permanente por resultados e entregas rápidas, muitas vezes sob o olhar atento de investidores e stakeholders. Diante deste cenário, fica o questionamento: Como equilibrar todos esses elementos e ainda garantir entregas de alta qualidade? 

Os times de produto em startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros enfrentam uma série de obstáculos únicos e complexos. A natureza dinâmica do setor impõe prazos apertados para o desenvolvimento e lançamento de produtos, colocando os times sob intensa pressão.

A rápida evolução das demandas do mercado exige que essas equipes estejam constantemente à frente, inovando para atender às expectativas em constante mudança dos usuários e às demandas regulatórias. Além disso, o comum backlog lotado em fintechs exige uma gestão cuidadosa para equilibrar novas demandas, feedback do cliente e prioridades estratégicas, evitando sobrecarga e garantindo a priorização de iniciativas essenciais. Esses desafios podem resultar na geração de um time sem capacidade disponível, levando a inevitáveis atrasos nas entregas.

É nesse contexto que o modelo de Squads as a Service se destaca como uma solução estratégica capaz de acelerar resultados e impulsionar a inovação dentro das fintechs.

Ao trazer um parceiro externo, essas empresas não apenas aliviam a carga sobre seus times internos, mas também injetam uma nova perspectiva e expertise. Além disso, esse modelo oferece a flexibilidade necessária para escalonar recursos conforme as demandas específicas de projetos. Isso permite que as fintechs se adaptem rapidamente a mudanças no mercado e aproveitem oportunidades estratégicas.

Ao optar por esta modalidade, se têm acesso imediato a equipes altamente especializadas. Isso significa que podem aproveitar o conhecimento e a experiência de profissionais especializados, garantindo a execução eficiente de projetos inovadores. As equipes internas, por sua vez, são liberadas para se concentrarem no que fazem de melhor: inovar. Essa abordagem permite uma dinâmica mais ágil e centrada na criação de soluções diferenciadas.


Tudo isso resulta em  uma gestão mais eficiente de custos, eliminando a necessidade de contratações permanentes para projetos pontuais, eliminando gastos financeiros e humanos desnecessários.

Com o surgimento de mais de 500 novas startups entre 2016 e 2022, conforme ressaltado pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), a inovação acelerada deixa de ser uma escolha. Afinal, com essa curva intensa de crescimento e todos os desafios citados, fica evidente que a habilidade de se adaptar a mudanças, impulsionada por estratégias como os Squads as a Service, não é apenas uma vantagem competitiva, mas sim um jeito mais eficiente de atingir resultados.

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