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A trajetória da mulher no segmento educacional

Helen Toyama
Foto: Divulgação

Por Helen Toyama, CEO e fundadora da Persone

Ser mulher é buscar constantemente por igualdade de gênero, uma jornada marcada por transformações sociais, econômicas e políticas que se refletem na história do trabalho feminino no setor educacional até hoje.

No passado, a educação formal era predominantemente para homens, limitando as oportunidades de ensino para nós, mulheres. Contudo, as reformas educacionais do século XIX abriram caminhos, permitindo nossa participação não só como alunas, mas também como professoras.

Na segunda metade do século XX, impulsionado pelo movimento feminista e mudanças nas políticas de igualdade de gênero, houve uma ascensão de mulheres em posições de liderança educacional e em áreas tradicionalmente dominadas por homens, como ciências e matemática.

O que fez com que, hoje em dia, o aumento de mulheres na docência ao longo do tempo, impulsionado pela expansão dos sistemas de educação pública, transformou a profissão docente, especialmente nos níveis elementares. Gradualmente, as mulheres conquistaram um papel mais ativo, contribuindo também no ensino primário e secundário.

No mês de março comemoramos o Dia Internacional das Mulheres, celebramos não apenas as conquistas individuais, mas também as histórias de resiliência e determinação transmitidas por gerações. Minha própria jornada no empreendedorismo, marketing e gestão comercial, especialmente no cenário educacional, é profundamente enraizada nas histórias inspiradoras de mulheres que moldaram meu caminho. Minha avó, viúva deserdada, trabalhou como servente em uma escola pública para criar minha mãe. Sua visão clara do valor da educação proporcionou uma saída da vulnerabilidade em que se encontravam.

Em momentos especiais como estes, dedicados a uma reflexão mais profunda, podemos ponderar sobre a busca pelo equilíbrio em diversos papéis ao longo de cada jornada – sou profissional, mãe, esposa, empreendedora, líder e estudante. Aos 45 anos, minha vida ainda acompanha desafios únicos enfrentados por mulheres que buscam a excelência na carreira e na vida familiar.

Minha maternidade começou cedo, enquanto ainda estava na faculdade. Enfrentei desafios ao criar minha filha sozinha, após me separar do seu pai. A experiência me ensinou sobre a força das mulheres e a importância de lutar por um mundo em que a equidade de gênero é uma realidade.

Minha história é apenas um exemplo entre muitas, destacando a luta constante pelo equilíbrio entre a realização profissional e a maternidade. Neste mês especial dedicado a nós, destaco a importância de criar ambientes de trabalho que apoiem as mulheres em todos os seus papéis. A equidade de gênero no local de trabalho é crucial para permitir que tenhamos sucesso sem sacrificar a carreira ou a maternidade.

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