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Empresa que impulsiona mulheres projeta aumentar faturamento em sete vezes

SóJuntas
Foto: divulgação

Para ajudar empresas de diversos segmentos a alcançarem suas metas de maior representatividade feminina, incluindo cargos de liderança, a SóJuntas, empresa que impulsiona a autonomia econômica de mulheres, vem expandindo sua atuação para oferecer programas de carreira corporativa desde o ano passado.

Com a nova frente de negócios, a expectativa é aumentar o faturamento sete vezes mais no segundo semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, em função de diversos contratos que estão sendo negociados.

Antes, a atuação estava voltada exclusivamente para a comunidade de mulheres, que participava, na sua grande maioria, gratuitamente de eventos de networking, educação empreendedora, experiências e oportunidades de trabalho.

“As empresas nos contratam para projetos de desenvolvimento de carreira e liderança feminina, bem como para projetos de inovação social. Agora, estamos intensificando nossa atuação junto a grandes empresas em que as metas são mais desafiadoras por serem áreas que possuem ambientes mais masculinos, como setores de energia e tecnologia, por exemplo”, explica a CEO da SóJuntas, Camila Freire.

Todos os programas são apoiados pela plataforma, com valores pontuais ou assinaturas, como por exemplo, um benefício corporativo.

“Com o suporte tecnológico, que permite dar mais escala aos nossos projetos, conseguimos levar mais impacto para muito mais mulheres”, explica a CTO da SóJuntas, Cláudia Pappacena.

Impacto para as mulheres

Com acesso freemium para mulheres na comunidade, a SóJuntas soma, após três anos de operações, resultados que demonstram o impacto social da ferramenta. Atualmente, são mais de 5 mil usuárias e mais de R$ 600 mil em poder econômico gerado.

A maior parte dessas mulheres reside no Sudeste, mais de 90% são empreendedoras ou autônomas como freelancer, mentora, palestrante ou consultora. Elas também se autodeclaram em grupos de pertencimento, sendo a maior parte de mães (72%). Já no perfil demográfico, há também mulheres negras (20%) e na faixa etária de 50+ (11%).

Além do networking e oportunidades de negócios, elas também têm acesso a mais de 90 horas de conteúdos de educação empreendedora, além de mentorias coletivas.

O empreender e a potência feminina

A SóJuntas integra a parcela de negócios que surgiram na pandemia, criada por Camila Freire, para auxiliar mulheres em transição de carreira. Paralelamente, Claudia Pappacena também iniciou sua jornada empreendedora com a Mãe Freela, para conectar mães com oportunidades de trabalho de uma forma que pudessem conciliar carreira e maternidade.

Em 2023, ambas oficializaram a sociedade, após identificarem oportunidades em comum, além das dores do empreendedorismo solitário.

“Vimos que tínhamos um público muito parecido, necessidades e perfis complementares, assim como valores alinhados. As duas queriam incentivar e ressaltar o que as mulheres têm como potência, mas bem pé no chão, até porque vivenciávamos os mesmos desafios”, relata Claudia.

“Decidimos que seria importante formalizar uma nova empresa, com nossos serviços remodelados para o novo momento, com novas descobertas e um novo perfil de cliente, as empresas. Optamos por seguir com o nome SóJuntas nesta nova configuração pois representava melhor o novo momento da empresa”, complementa Camila.

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