A busca por eficiência e agilidade tem levado grandes empresas a adotarem uma diversidade de ferramentas para apoiar a gestão e a tomada de decisão.
Esse movimento acompanha o crescimento global do mercado de ferramentas de inovação e gestão de organizações, que deve saltar de US$ 2,35 bilhões em 2024 para US$ 9,22 bilhões até 2033, segundo levantamento da Straits Research.
A tendência evidencia que, mais do que automatizar tarefas, as empresas estão investindo em soluções que proporcionam visão estratégica, redução de riscos e melhoria contínua das operações internas.
Confira, a seguir, alguns exemplos de como as organizações estão aplicando essas ferramentas para otimizar processos e ganhar eficiência operacional:
1. Gestão de contratos guiada por IA
O netLex, principal player de CLM (Contract Lifecycle Management) da América Latina, oferece tecnologia que transforma o processo de gestão de contratos, da criação à assinatura, em uma jornada automatizada e orientada por IA.
Grandes organizações como Ambev, LATAM, OLX, Itaú e Samsung utilizam a plataforma para reduzir riscos, ganhar agilidade e manter o compliance.
“A automação da gestão contratual traz benefícios diretos para três pilares essenciais das grandes empresas: segurança, impacto e eficiência. Quando uma companhia automatiza esse fluxo, além de reduzir riscos, também libera as equipes jurídicas para atuarem de forma mais estratégica. Em muitos casos, conseguimos reduzir em até 75% a carga de trabalho da área jurídica, acelerando decisões e permitindo que a empresa cresça com escalabilidade”, afirma Flávio Ribeiro, CEO do netLex.
2. Agentes de IA
A Tech for Humans, consultoria especializada em transformar tecnologia em soluções práticas por meio de Jornadas Digitais e Agentes de IA, cria “colaboradores digitais” que executam tarefas operacionais e apoiam decisões nas empresas.
Esses agentes assumem demandas repetitivas, como atendimento, análise de dados e processos de backoffice, permitindo que as equipes concentrem tempo em atividades estratégicas.
A empresa desenvolve, opera e supervisiona agentes customizados, de bots conversacionais a fluxos complexos, integrando LLMs, RAG e governança contínua para garantir eficiência e segurança.
“A tecnologia assume volume e repetição, mas com um desenho humano e personalizado, pensado para facilitar a jornada do cliente”, afirma Fernando Wolff, CEO da Tech for Humans.
3. Gestão de risco e ESG por IA
A C-MORE Sustainability é uma empresa tecnológica global que oferece soluções de gestão de riscos e conformidade regulatória.
Sua plataforma integra e analisa dados críticos em uma única solução, permitindo que empresas monitorem indicadores essenciais, identifiquem vulnerabilidades e gerenciem riscos em toda a cadeia de valor, de clientes a fornecedores.
Com o uso de IA preditiva e análise automatizada de dados, a C-MORE transforma informações complexas em decisões estratégicas e resultados auditáveis, ajudando companhias a fortalecer sua competitividade e a atuar em conformidade com padrões globais de sustentabilidade e governança corporativa.
4. Hiperpersonalização para instituições financeiras
A InvestPlay, empresa de inteligência de dados aplicada ao setor financeiro, oferece a Allyra: o primeiro agente de AI conversacional no Brasil voltado à hiperpersonalização e à jornada de crédito em instituições financeiras no segmento de pessoa física.
A solução viabiliza a segmentação em escala e experiência de crédito mais inteligentes, fortalecendo o relacionamento entre bancos e clientes em um mercado altamente competitivo.
Assim, instituições podem interpretar padrões de comportamento financeiro para gerar, em segundos, a segmentação desejada, indicadores e insights para as diferentes áreas de negócios dos bancos.
5. Gestão inteligente de processos
A SoftExpert, multinacional brasileira referência em soluções de software para conformidade, governança e gestão empresarial, promove segurança e controle de qualidade por meio de digitalização e integração de processos.
Por meio de IA, o SoftExpert Suite otimiza todo o histórico dos fornecedores, reunindo informações relevantes sobre a qualidade e confiabilidade das matérias-primas, o desempenho do produto e a gestão de contratos.
Além de acompanhar indicadores estratégicos e validar toda a cadeia de insumos, as empresas também centralizam a gestão de seus processos, assegurando a conformidade na produção e transparência de dados relevantes na tomada de decisão.
6. Eficiência e estratégia na gestão de jovens aprendizes
A Leapy é uma empresa que ajuda áreas de RH e gestão a transformar a Lei da Aprendizagem em uma oportunidade estratégica.
Com tecnologia e metodologia próprias, centraliza em um só lugar todo o acompanhamento dos jovens aprendizes, como a frequência, desempenho, faltas, indicadores de desenvolvimento e potencial de efetivação, eliminando a falta de visibilidade que costuma dificultar a tomada de decisão das empresas.
Além de otimizar a gestão, a Leapy viabiliza formações que vão além do básico regulamentado pela Lei da Aprendizagem, e traz temas como análise de dados, inteligência artificial e projetos práticos, conectando teoria e aplicação.
O resultado é a formação de talentos mais preparados, engajados e alinhados à cultura das companhias, reduzindo custos de contratação e fortalecendo os times de base.
7. Criação e operação de agentes de IA corporativos
O Runflow é uma plataforma dedicada a criar, operar e gerenciar agentes de IA corporativos, permitindo que companhias automatizem processos em áreas como vendas, jurídico, atendimento e financeiro, com governança e visibilidade sobre custos, desempenho e impacto.
Voltada para times técnicos, a solução é um sistema operacional completo para orquestrar agentes de IA dentro de empresas, e oferece uma base robusta e flexível para integrações e gestão, conectando-se facilmente a sistemas como SAP, Salesforce, TOTVS e Oracle.
Já as áreas de negócio possuem dashboards em tempo real que mostram o desempenho e o resultado gerado por cada agente e podem ajustar prompts e conjuntos de dados diretamente na plataforma, o que permite calibrar os agentes com novas informações e acelerar ciclos de melhoria contínua.
