Por Rafael Caillet, CEO da Oystr.
O advento da tecnologia tem proporcionado mudanças profundas na sociedade ao longo dos últimos anos. Devido ao avanço da transformação digital, a forma de se comunicar, relacionar e consumir mudaram completamente. Tais mudanças na esfera privada impactaram, também, o âmbito corporativo. Neste sentido, é interessante destacar que “agilidade” é a expressão que melhor define as relações entre público e empresas no atual momento.
Ainda na esfera privada, o consumo de conteúdo, o tempo de resposta das plataformas sociais, tudo isso tem sido atualizado para ganhar mais agilidade. Recentemente, inclusive, um dos aplicativos de comunicação mais populares do Brasil ganhou uma nova atualização que permite acelerar áudios. Em suma, as pessoas não querem perder tempo. E na esfera empresarial não é diferente. O consumidor demanda mais rapidez em toda a sua jornada de compras, o que inclui desde o atendimento até a entrega do seu produto ou serviço. Em meio à necessidade de se ofertar serviços altamente qualitativos e eficientes, é evidente que não existe espaço para falhas.
Neste sentido, realizar uma gestão corporativa eficiente é imprescindível para se conseguir bons resultados e a tomada de decisão é uma das principais ações deste processo. O fato é que, para que a tomada de decisões seja assertiva, é preciso que ela esteja amparada na análise dos dados gerados diariamente. Todavia, a enorme quantidade de informações produzidas torna a tarefa um desafio enorme para as companhias. É neste sentido que a Inteligência Ativa vem ganhando espaço no âmbito corporativo e promovendo um novo modelo de análise de dados.
Inteligência ativa gera insights mais ágeis e atualizados para a tomada de decisões
Atualmente, os dados são um dos principais ativos da maioria das organizações. Aliás, é a partir da análise dessas informações que os líderes conseguem tomar as decisões estratégicas na organização com mais segurança. Portanto, contar com recursos que possibilitem a entrega ágil de relatórios para a tomada de ação é crucial para assegurar maior assertividade às decisões. É justamente para atender a essa necessidade que o conceito de Inteligência Ativa vem dominando o mercado.
Diferentemente dos recursos tradicionais, a Inteligência Ativa permite a análise dos dados em tempo real, produzindo relatórios no momento em que as ações se desenvolvem. Consequentemente, isso tende a elevar a efetividade das empresas na tomada de decisão, uma vez que as análises são mais ágeis, dinâmicas e, até mesmo, mais precisas. Mas para além disso, a Inteligência Ativa fornece um fluxo contínuo de insights, já que a análise é constante e acontece durante todas as etapas do processo.
Jornadas mais personalizadas e de valor
A jornada de compra ainda é um dos maiores diferenciais no âmbito corporativo. Independentemente do segmento, oferecer uma experiência de valor que a torne mais satisfatória é condição elementar para conquistar o público. Graças ao avanço tecnológico, esse processo evoluiu muito, isto é fato. E a Inteligência Ativa é a evolução lógica e necessária desse modelo de contato com o consumidor.
Resumidamente, essa maior velocidade no processamento dos dados possibilita, por exemplo, que as equipes acompanhem em tempo real a demanda dos clientes. E a partir disso, possam oferecer desde soluções para tais demandas a produtos e serviços. Dessa forma, além de otimizar a jornada dos clientes, as organizações podem, ainda, apoiadas em dados, aumentar o ticket médio de vendas.
Para concluir, é importante reforçar que a Inteligência Ativa é mais uma evolução necessária no ambiente de análise de dados. Dotada de recursos inovadores, tem capacidade para apoiar as organizações não apenas na tomada de decisões, mas até mesmo na antecipação de tendências mercadológicas. Além de garantir um ambiente mais seguro, esse novo conceito pode garantir ainda processos mais dinâmicos e eficientes em qualquer ambiente de negócios, seja ele Jurídico, Tributário ou Administrativo.