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Especialista aponta critérios a serem avaliados ao investir em startups

Foto: divulgação.

Ao longo dos últimos anos, a procura de investidores brasileiros por investimentos em startups de forma direta ou via fundos de venture capital tem sido crescente.

A busca por esse tipo de investimento por vezes vem acompanhado de um interesse adicional: a aproximação do ecossistema de inovação.

Para Nemer Rahal, sócio executivo da Mindset Ventures, os investimentos via fundos oferecem diversificação do risco no investidor, ao contrário do investimentos direto no qual o risco é concentrado em uma ou poucas startups.

Já, investir diretamente em uma startup torna o processo mais desafiador. O executivo pontua que o investidor basicamente se tornará sócio direto de uma empresa, envolvendo processos mais complexos, além de passar a ficar exposto a potenciais passivos dependendo do mecanismo societário que utilizar.

Ele ressalta três razões pelas quais fundos de investimento em venture capital poderiam ser mais adequados que investimentos diretos. São elas:

  • a diversificação, levando em consideração que o investidor dificilmente conseguiria, com os mesmos recursos, diversificar seu investimento alocado diretamente em startups tanto quanto através de um fundo;
  • a qualidade da gestão, considerando que o gestores contam com time dedicado ao tema, o que aumenta o fluxo de transações analisadas e gera valor às empresas investidas; e
  • a praticidade burocrática e operacional de se investir por meio de um fundo quando comparado a alocações diretas nas empresas. 

“Startups possuem muito espaço para crescerem e se desenvolverem, enquanto, na maioria das vezes, as empresas negociadas em bolsa ou já mais maduras se limitam a crescimentos mais tímidos. É importante ressaltar que todos os investimentos em startups devem ser considerados de risco, e justamente por isso é tão importante contar com a expertise de gestoras para auxiliarem no processo de alocação de recursos”, diz.

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