Principal plataforma para campanhas de incentivo de vendas do Brasil, a Incentive.me prevê atingir um faturamento de R$ 15 milhões este ano, o que representa mais do que dobrar o faturamento do ano passado.
A retailtech, que fechou o ano passado com receita de R$ 7 milhões, projeta a expansão baseada na ampliação da carteira de clientes, que atualmente conta com nomes como Porto, Motorola, L’Oréal, Positivo, Ipiranga, GM, entre outras.
O crescimento deve ocorrer tanto pelo aumento da penetração de parceiros em setores consolidados, como eletroeletrônicos, automotivo e educação, quanto novos segmentos que a área comercial da startup está priorizando no atual momento, caso do farmacêutico, agronegócio e pet.
Outra frente de crescimento que também representa um grande potencial é o canal de parcerias. Com acordos que vão desde agências de marketing a sistemas de gestão, a ideia é aproveitar as carteiras de clientes existentes e a força de distribuição em diversos setores complementares.
De acordo com Jansen Moreira, CEO e fundador da retailtech, o otimismo da companhia reflete o tamanho potencial do mercado. A última estatística disponível aponta para um total de R$ 14 bilhões investidos anualmente em trade marketing no Brasil, segundo a Ampro, sendo as campanhas de incentivo a principal estratégia do nicho.
O empreendedor explica que pelo fato das marcas ainda serem majoritariamente atendidas por agências de marketing tradicionais, em muitos casos prestando serviços de forma arcaica e com uma visão de atendimento por projeto, o setor tem tudo para evoluir rapidamente nos próximos anos.
De acordo com ele, a concorrência cada vez mais acirrada no varejo, as indústrias precisam ficar de olho nas inovações disponíveis para alcançar melhores resultados e atingirem suas metas de crescimento:
Para ele, o ano passado foi importante porque marcou o amadurecimento da estrutura organizacional da startup fundada em 2017, com a criação e consolidação da camada gerencial, com líderes das áreas de vendas, customer success, operações e produto/tecnologia.
A retailtech há alguns anos conseguiu atingir o breakeven, encontrando-se em uma situação financeira confortável para realizar os investimentos necessários para acelerar a sua operação.