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Embedded finance: tendência gera valor para empresas e inclusão financeira para consumidores

Foto: divulgação

Uma tendência que vem ascendendo e transformando o mercado de negócios, é o embedded finance, ou finanças embutidas, em português. Segundo dados da Deloitte, empresas que expandirem suas ofertas para incluir serviços financeiros embutidos podem colher grandes benefícios, potencialmente gerando uma receita adicional de R$ 24 bilhões até 2026.

Fernando Nawa, COO e co-founder da Deal, explica que esse modelo de negócio transforma as relações de consumo, impulsiona a inovação, a concorrência no setor financeiro e aumenta as receitas das companhias não financeiras.

Ao incorporarem produtos e serviços como cartões de crédito personalizados, carteiras digitais, e outros, estas empresas apresentam vantagens significativas. Tanto é que esse mercado de “novas finanças” deve crescer 5 vezes em 10 anos, chegando a US$ 248,4 bilhões em 2032, conforme dados do relatório Future Market Insights.

De acordo com ele, o fenômeno amplia o acesso a serviços financeiros e por outro lado promove desafios para implementar as soluções de embedded finance de maneira eficaz com a adaptação às demandas do mercado atual: 

Um ponto importante é entendermos a diferença entre o Banking as a Service (BaaS) e serviços Embedded finance. O primeiro, se concentra em fornecer serviços financeiros (back-end) por meio de instituições financeiras para organizações não financeiras. Já no caso do Embedded Finance, ele foca na experiência do consumidor (front-end) e permite que qualquer empresa atue como um banco. Isso é possível devido à descentralização do setor e ao foco na inclusão financeira. As empresas de setores como o varejo vêm adotando essa abordagem para manter seus clientes engajados e aumentar sua competitividade no mercado“.

Ele também comenta que a adoção de Embedded Finance tem relação com a evolução das regulamentações, acessibilidade tecnológica e do surgimento de provedores de BaaS:

Esses fatores facilitaram a integração de soluções financeiras robustas que utilizam efetivamente os dados para oferecer experiências personalizadas e inovadoras. Com isso, as instituições têm a oportunidade de engajar e reter clientes com serviços financeiros disponibilizados diretamente nas plataformas das empresas sem os processos burocráticos associados aos bancos tradicionais e instituições. O resultado é o aumento de novos fluxos de receita sem que a atividade financeira seja a atividade principal da companhia. Por exemplo, supermercados podem oferecer empréstimos pessoais aos seus clientes e companhias de viagem podem ofertar seguro de viagem, tudo isso dentro de um ambiente digital unificado e personalizado“.

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