Em 2020 a participação das mulheres no mercado de trabalho foi a menor em 30 anos, segundo dados do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA).
Em um dado atualizado do World Economic Forum, do ano de 2021, a igualdade de gênero no mercado de trabalho ainda pode demorar de 99 a 257 anos.
Esses são só alguns dados alarmantes que são publicados com frequência sobre o mercado de trabalho para as mulheres. Isso sem mencionar os outros grupos sub representados, como mulheres negras, pessoas LGBTQIAP+, PCDs, pessoas +50, entre outros.
Apesar disso, muitas empresas começaram pela primeira vez sinalizar um interesse genuíno na equidade de gênero nos seus times.
A Se Candidate, Mulher! nasce para contribuir com essa mudança de realidade e contamos com vários aliados nesse desafio. Sozinhas não resolveremos esse problema, mas juntos temos certeza que sim. Por isso construímos um Guia estratégico para contratação de mulheres que tem o intuito de mostrar na prática o que afeta a candidatura das mulheres na sua vaga e dar dicas de como mudar isso.
Milhões de mulheres desempregadas e empresas querendo contratá-las, onde essa conta não está fechando?
Para falarmos de empregabilidade de mulheres precisamos falar de dois lados de uma moeda: mulheres e empresas. De um lado temos 8,5 milhões de mulheres desempregadas segundo o IBGE e do outro, pela primeira vez na história, empresas olhando para gaps de gênero dentro dos seus times.
Nunca na história se falou tanto em equidade de gênero e houve um interesse tão evidente de investimento das empresas no que se refere a isso. Mas se há mulheres disponíveis e se há um mercado aquecido querendo contratá-las, onde é que essa conta não está fechando?
As mulheres não se candidatam tanto às vagas de emprego quanto os homens!
Esse dado não é uma novidade. Mulheres tendem a se candidatar a uma vaga de emprego ou promoção somente quando possuem 100% dos pré-requisitos. Já os homens, fazem isso com 60% dos mesmos pré-requisitos.
A candidatura somente quando tem 100% de segurança sobre o que é pedido não é um defeito da mulher assim como se arriscar não é uma qualidade do homem. Estamos falando de traços característicos. Viemos de uma sociedade que ensina desde criança a mulher a ser perfeita e ao homem a se arriscar e correr mais risco. Quando entendemos que é um traço característico e não um defeito, as coisas começam a mudar no que tange a processos seletivos.
Fomos mais a fundo e durante o ano de 2020 mentoramos mais de 2.000 mulheres gratuitamente para entender então o contrário: o que fazia ela se candidatar a uma vaga no final de contas? E paralelo a isso conversamos com mais de 80 empresas para buscar onde estava a dificuldade na contratação de mulheres.
O resultado dessa história, cases de sucesso e algumas dicas você encontra no nosso Guia produzido em parceria com GPTW. Clique aqui, acesse e comece agora a fazer a diferença para as mulheres na sua organização.