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Inovar é (mais do que) preciso, mas para quê?

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Foto: divulgação.

Há quem confunda inovação com renovação. Ou até mesmo que não faz a menor ideia por onde começar. Afinal, inovação é fator essencial para a evolução e relevância das empresas, sendo o principal processo que determina novos métodos e estratégias para alcançar objetivos, garantir crescimento e, consequentemente, é a resposta para como estar à frente da concorrência.

A Apple, por exemplo, considerada uma das marcas mais inovadoras do mundo, segundo um estudo da Boston Consulting Group, desafia o status quo e, unindo inovação com o conceito de “vamos mudar o mundo”, atualmente, é um dos principais cases de negócios e protagonista quando o assunto é inovação, qualidade, durabilidade e design. Não invoar, inclusive, pode significar a diferença entre sobreviver ou não em um contexto global de mudanças cada vez mais rápidas e disruptivas.

A própria transformação digital têm ditado mudanças sociais e, principalmente, tendências que moldam tanto a mentalidade como o comportamento de empresas e pessoas ao redor do mundo. Não obstante, o 6G que está previsto para ser implementado em sete anos, transformará em realidade tudo aquilo que até então parecia ficção científica. Sendo assim, inovar é (mais do que) preciso, mas para quê?

Basicamente, para se manter vivo e relevante nos diversos aspectos que garantem longevidade aos negócios. Seja nos ajustes da linha de produção, observando o que a Indústria 4.0 traz de inovação, até o simples ato de reavaliar rotas, utilizando tecnologias que garantam uma logística mais inteligente. Vide o case do Mercado Livre, que ganha espaço com consumidores por sua agilidade na entrega. Inovação está nos detalhes, nos processos, nos produtos e nos serviços, fazendo toda a diferença nos rumos da companhia. 

É preciso entender que inovar vai muito além dos grandes marcos e nem sempre está conectada a tecnologias de ponta ou revoluções colossais, mas sim a capacidade de trazer prosperidade, qualidade de vida, redução de custos, cuidado com meio ambiente, entre outros benefícios para os negócios e para a sociedade.

Adaptar-se a um mundo pós-pandemia, tornou-se compulsório para a sobrevivência e competitividade não apenas das organizações, como também para o bem-estar da sociedade como um todo. E nesse sentido, a inovação pode ajudar muito, pois embora ainda haja inúmeros desafios, inovações tecnológicas certamente proporcionarão um futuro muito mais sustentável, seguro, conectado e eficiente. É o conceito das smart cities, por exemplo, onde a tecnologia é vista como meio para melhorar a vida de quem vive nesses centros urbanos.

Portanto, sair da inércia e compreender os diferentes níveis de inovação e como aplicá-las ao negócio é decisão estratégica para gestores. Afinal, é justamente a inovação que separa as marcas amadas daquelas descartáveis, agora e no futuro. 

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Sócia da Livre de Assédio.

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