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A inovação aberta no setor público e o impacto das startups

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Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

Agosto é um mês em que marcamos presença em dois palcos emblemáticos para a inovação. Dois eventos, o primeiro na Câmara de Vereadores de São Paulo e o segundo na Assembléia Legislativa de São Paulo seguem demonstrando a crescente integração entre o poder público e o ecossistema de inovação. Essa convergência é mais do que uma mera tendência, é um reflexo da imperativa necessidade de modernizar a gestão pública e promover uma economia mais dinâmica.

O DNA das startups é a inovação contínua. Operando na fronteira da tecnologia, essas empresas emergentes trazem soluções revolucionárias, desafiando frequentemente métodos tradicionais. E quando o setor público se abre a essas soluções, ele não apenas amplia a eficiência de seus serviços, mas também se posiciona como um propulsor de inovação na economia.

Exemplos concretos dessa interação e seu impacto foram os eventos realizados recentemente: o 5º Prêmio e Fórum São Paulo de Empreendedorismo, no qual fui convidada pela Federação Paulista de Esportes e Fitness e respondi pela curadoria das 18 startups que subiram a plenária para fazer seus pitches e relacionando suas soluções com a cadeia industrial do esporte no Brasil. 

Entre as mais de 100 inscritas, vale destacar a grande vencedora, Infinite Fit Care, um projeto que é filho da pandemia e que desenvolve soluções de realidade virtual e metaverso como uma força motriz para melhorar a performance dos atletas. No entanto, outras diversas soluções apresentadas demonstraram o potencial que este mercado representa. 

Esta parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a Federação Paulista de Esportes & Fitness serviu de vitrine para mais de 100 startups e o compromisso com a inovação foi evidenciado pela presença de figuras importantes no ecossistema, como Guilherme Arradi, Head da Unidade de Inovação do Sebrae, e Osório Coelho, da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Duas semanas depois, já no final de agosto, construímos, em conjunto com a Federação Paulista de Esportes e Fitness e a Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo , a primeira Feira de Inovação, que ocupou um dos corredores principais da Assembléia Legislativa de São Paulo, apresentando 13 startups a gestores públicos municipais, que vieram dos 645 municípios do Estado, discutindo, principalmente, as compras tecnológicas, o mecanismo previsto no Marco Legal das Startups e que soluciona inúmeros problemas da gestão pública.

Ao se preparar para compras de inovação, prefeituras e gestores públicos demonstram um compromisso importante com o mercado e com a própria cidade, que se beneficiará com mais eficiência, economia e melhoria de serviços para população.. Este movimento tem potencial para influenciar positivamente outras áreas do governo e consolidar uma mentalidade de inovação. Por sua vez, as startups se beneficiam da ampla escala e visibilidade que uma parceria com o setor público pode proporcionar.

Em última análise, além de agir como catalisadora de uma economia robusta e inovadora, gerando empregos, atraindo investimentos e preparando a sociedade para desafios futuros, as prefeituras são co-responsáveis por quanto de inovação uma cidade tem e como seus cidadãos são beneficiados por isso.

Ao celebrarmos essa união, reconhecemos que a verdadeira vencedora é a sociedade, que se beneficia de cidades mais inteligentes, serviços ágeis e uma economia resiliente.

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Diretora de inovação do hub de open innovation Ibrawork.

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