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Foto: divulgação.

Inovar é (mais do que) preciso, mas para quê?

Tania Gomes

Tania Gomes

Diretora de inovação do hub de open innovation Ibrawork.

Há quem confunda inovação com renovação. Ou até mesmo que não faz a menor ideia por onde começar. Afinal, inovação é fator essencial para a evolução e relevância das empresas, sendo o principal processo que determina novos métodos e estratégias para alcançar objetivos, garantir crescimento e, consequentemente, é a resposta para como estar à frente da concorrência.

A Apple, por exemplo, considerada uma das marcas mais inovadoras do mundo, segundo um estudo da Boston Consulting Group, desafia o status quo e, unindo inovação com o conceito de “vamos mudar o mundo”, atualmente, é um dos principais cases de negócios e protagonista quando o assunto é inovação, qualidade, durabilidade e design. Não invoar, inclusive, pode significar a diferença entre sobreviver ou não em um contexto global de mudanças cada vez mais rápidas e disruptivas.

A própria transformação digital têm ditado mudanças sociais e, principalmente, tendências que moldam tanto a mentalidade como o comportamento de empresas e pessoas ao redor do mundo. Não obstante, o 6G que está previsto para ser implementado em sete anos, transformará em realidade tudo aquilo que até então parecia ficção científica. Sendo assim, inovar é (mais do que) preciso, mas para quê?

Basicamente, para se manter vivo e relevante nos diversos aspectos que garantem longevidade aos negócios. Seja nos ajustes da linha de produção, observando o que a Indústria 4.0 traz de inovação, até o simples ato de reavaliar rotas, utilizando tecnologias que garantam uma logística mais inteligente. Vide o case do Mercado Livre, que ganha espaço com consumidores por sua agilidade na entrega. Inovação está nos detalhes, nos processos, nos produtos e nos serviços, fazendo toda a diferença nos rumos da companhia. 

É preciso entender que inovar vai muito além dos grandes marcos e nem sempre está conectada a tecnologias de ponta ou revoluções colossais, mas sim a capacidade de trazer prosperidade, qualidade de vida, redução de custos, cuidado com meio ambiente, entre outros benefícios para os negócios e para a sociedade.

Adaptar-se a um mundo pós-pandemia, tornou-se compulsório para a sobrevivência e competitividade não apenas das organizações, como também para o bem-estar da sociedade como um todo. E nesse sentido, a inovação pode ajudar muito, pois embora ainda haja inúmeros desafios, inovações tecnológicas certamente proporcionarão um futuro muito mais sustentável, seguro, conectado e eficiente. É o conceito das smart cities, por exemplo, onde a tecnologia é vista como meio para melhorar a vida de quem vive nesses centros urbanos.

Portanto, sair da inércia e compreender os diferentes níveis de inovação e como aplicá-las ao negócio é decisão estratégica para gestores. Afinal, é justamente a inovação que separa as marcas amadas daquelas descartáveis, agora e no futuro. 

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