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Comércio conversacional e a relação com a Geração Z

Foto: divulgação
Foto: divulgação

Por André Assis, CEO da XLab.

A conversa é rentável para os negócios e essa rentabilidade pode ter um crescimento significativo, já que, até o final deste ano, o comércio conversacional deve alcançar US$ 25,1 bilhões a nível global, segundo estudo realizado pela Juniper Research.

O comércio conversacional (ou conversational commerce, em inglês) é considerado uma nova fase do comércio eletrônico, já que permite a conexão digital e ao vivo entre vendedor e consumidor para a apresentação de produtos e serviços com a oportunidade de personalizar a jornada de compra e direcionar o cliente para soluções que estão mais próximas das suas reais necessidades.

Além das oportunidades identificadas pela digitalização das jornadas de compra, o crescimento do comércio conversacional, principalmente no Brasil, pode ser justificado por uma mudança no comportamento e também no perfil dos consumidores. 

Para que as marcas consigam aliar a escala à personalização, é preciso identificar quais são as lacunas que o e-commerce não consegue atender sozinho e, quem sabe, propor a transição para o comércio conversacional para aumentar a conexão com seus clientes.

Dentro da era da economia da atenção, estar em todos os lugares ao mesmo tempo pode ser a glória para muitas empresas ampliarem seu reconhecimento e conquistar uma base de clientes ainda maior. Mas, e quando isso não consegue ser suprido? Aqui entra a importância da omnicanalidade, como estratégia com suporte de ferramentas, para ajudar a garantir a exclusividade e personalização da jornada do consumidor. As pessoas querem receber recomendações com base nas suas preferências e isso não é mais novidade para ninguém.

Outro ponto que reforça o poder da omnicanalidade é o fato da Geração Z ter nascido no ambiente digital. Os indivíduos são os mais adeptos às compras online, além de representar 40% do público consumidor até 2030, de acordo com a Bain. Eles estão poupando mais e direcionando seus recursos para marcas que realmente acreditam. Com o comércio conversacional, as marcas têm a oportunidade de mostrar uma perspectiva mais humanizada e de acordo com seus valores. Isso tem potencial de adesão entre os jovens consumidores, que prezam pela transparência e humanização das relações em um mundo interconectado. Ou seja, elas só têm a ganhar.

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