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Empresa que já transacionou R$ 25 bilhões mira novos mercados

Foto: Divulgação
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Fundada em 2015, a Trademaster, fintech focada em alavancar vendas nas cadeias de distribuição e impulsionar o crescimento sustentável do varejo, alcançou a marca de R$ 25bilhões transacionados. Além disso, a startup atingiu 270 mil operações por mês no ano passado.

A empresa desenvolve soluções financeiras que têm apoiado a indústria a vender de forma facilitada para que pequenos e médios varejistas possam investir em seus estoques e ter melhor fluxo de caixa.  

Para saber mais dessa jornada e os planos para este ano, o Economia SP Drops conversou com o fundador e CEO da Trademaster, Francisco Pereira. Confira abaixo:

Como você descreveria o momento atual da empresa em termos de conquistas e desafios? Qual o balanço de 2023?

Francisco: Apesar de 2023 ter sido um ano bastante desafiador para os negócios, fazemos um balanço positivo, pois seguimos crescendo este ano. Alcançamos a marca de R$ 25 bilhões transacionados na plataforma e de 270 mil operações por mês. Lançamos novos produtos como a Tradehub, plataforma 100% escalável, modular e adaptável, que ajuda a indústria e distribuidores conveniados a aumentarem as vendas para o varejo, especialmente em picos comerciais, como a Black Friday e o Natal e também o trademédia, o trade30 e o tradedelta, todos focados na indústria e criados para atender às necessidades de clientes que têm prazos operacionais mais extensos e parcelamentos mais amplos, adequando-se ao fluxo de caixa e a antecipação de recebíveis de forma customizada. Com os novos produtos, o varejo tem maior limite e mais prazo para pagar, enquanto a indústria tem uma solução que se adequa a necessidade de caixa, melhorando os KPIs financeiros e comerciais.

Como você avalia os 8 anos da Trademaster? Quais são os principais aprendizados que a empresa teve neste período?

Francisco: Chegamos ao oitavo ano de operação e com bons números apesar da economia do Brasil ainda buscar recuperação e dos altos juros da Selic. Neste ano continuamos a apoiar a indústria, distribuição e os pequenos e médios varejos a crescerem e manterem um bom fluxo de caixa. Entendemos o que o mercado precisava e desenvolvemos um modelo de negócio que atendia todas as pontas. A prova disso é que ao longo da jornada encontramos sócios que apostaram em nossas soluções como os bancos Sofisa e BV e capital entre os fundos para financiar a fintech como a aprovação de um investimento de até R$ 250 milhões no FIDC Tradepay (Fundo de Investimento em Direito Creditório) pela  IFC (International Finance Corporation), membro do Grupo Banco Mundial, o que reforça a tese comprometimento em fomentar o desenvolvimento das pequenas e médias empresas brasileiras e apoiar a indústria e a distribuição a vender mais. Hoje temos mais de 1 milhão de varejistas cadastrados e mais de 130 indústrias e distribuidores conveniados. 

Em termos de metas e objetivos para 2024, quais são as principais áreas em que a Trademaster pretende se concentrar? 

Francisco: Para 2024, a Trademaster estabeleceu metas ambiciosas para consolidar seu crescimento, com uma projeção agressiva de 40%. Para isso, estamos focados em expandir nossa presença em novos segmentos do mercado e fazer investimentos significativos na área de dados, aprimorando a nossa contribuição estratégica aos clientes. Essa visão começa a se materializar já a partir do primeiro dia de janeiro, com a implementação de um go-to-market cada vez mais alinhado às necessidades das indústrias.

Quais são as principais oportunidades e desafios que você enxerga para as fintechs nos próximos anos, e como a Trademaster planeja se posicionar estrategicamente em meio a essas tendências?

Francisco: O maior desafio no setor de fintechs deve perceber nos próximos anos será o do uso da inteligência artificial, tanto na dinâmica atual do mercado, quanto em soluções disruptivas. O uso intensivo de dados pode ser um fator decisivo para mudar o jogo em diversas indústrias, bem como a maneira como o segmento enxerga as oportunidades e os desafios. É preciso ter atenção considerando que da mesma forma que a tecnologia nos ajuda a pensar e estruturar novas possibilidades, também tende a criar uma distância entre as pessoas, prejudicando o contato físico e presencial, acometendo também, toda a troca valiosa que poderia ser proporcionada para as empresas. Outro ponto a ser levado em consideração é que antes de 2022, o mercado priorizava o volume de vendas e a lucratividade das empresas, mas agora observamos uma mudança significativa nesse cenário. Atualmente, os investidores direcionam seu foco para a rentabilidade, onde precisamos estar atentos a novas oportunidades para demonstrar nossa capacidade de sustentabilidade financeira e eficiência operacional.

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