A Eurofarma anuncia a criação de um fundo corporativo de venture capital focado em empresas inovadoras de biotecnologia.
Ao todo serão até 100 milhões de dólares para investimentos em startups conhecidas como biotechs, que tenham projetos em fase inicial de descoberta e desenvolvimento de medicamentos.
O Eurofarma Ventures, nome dado ao fundo corporativo, foi criado para compor a área de Inovação da companhia que, com essa iniciativa, busca ampliar sua atuação em pesquisa, se aproximando de startups que tenham abordagens disruptivas, na fronteira da ciência, na pesquisa de medicamentos.
Além do fundo, a empresa conta com forte atuação em Pesquisa & Desenvolvimento, Licenciamento, além de Desenvolvimento Pré-Clínico. Os investimentos da área, em 2023, somam mais de R$ 600 milhões.
A frente de inovação da companhia conta com as instalações do Eurolab, maior parque de inovação farmacêutica da América Latina, com 600 pesquisadores que atuam em um pipeline com mais de 400 projetos de medicamentos novos, além de laboratório de síntese orgânica dedicado à descoberta de novas moléculas.
O fundo Eurofarma Ventures já está operando e conta, até o momento, com investimentos em 3 empresas. Em um prazo estimado de 5 anos, a expectativa é que os investimentos atendam até 25 biotechs, com ênfase em medicina de precisão, edição genética, novos alvos e inteligência artificial aplicada à descoberta de moléculas.
Dentro da carteira de investimentos está, por exemplo, a Abcuro, empresa que desenvolve imunoterapias pioneiras para o tratamento de doenças autoimunes e câncer. Com o fundo, a Eurofarma passa a integrar um grupo seleto de investidores globais em biotecnologia, contribuindo para o avanço das pesquisas e descoberta de novos medicamentos e terapias.
Martha Penna, vice-presidente de inovação, comenta que esta novidade a Eurofarma quer estar cada vez mais próximos da inovação radical, apoiando empresas dedicadas a descobertas disruptivas.
“O Eurofarma Ventures tem uma tese definida e vamos avaliar projetos em algumas frentes como doenças raras, neurodegenerativas, autoimunes, infecciosas e oncológicas. Nossa busca é por empresas que tenham uma boa combinação entre uma plataforma robusta de inovação e produtos promissores. Estamos alinhados às melhores práticas do mundo”, diz Pavel Herman, diretor do fundo. “As soluções podem surgir de modalidades terapêuticas em diferentes graus de maturidade, incluindo moléculas pequenas, anticorpos monoclonais, conjugados, terapias genéticas, entre outras”, finaliza.
O limite de investimento por empresa e por etapa será de 5 milhões de dólares. Conforme a evolução de cada projeto, a empresa avaliará novos aportes.