A Flor e Fruto, startup fundada por Pedro Iguelka, Michel Lancman e Juliana Romeiro, levantou R$ 2 milhões em rodada pré-seed.
Participaram do aporte a Newlin, fundo americano que investiu na Tesla, Angatú Ventures, Darwin Capital e os investidores-anjo: Ricardo Vasques (ex-VP danone), Giampaolo Buso (CEO Paripassu), Sergio Bronstein (founder BZCP), Julio de Angeli (CEO medCel), André Szapiro (SRM Ventures), Juliana Bechara (founder Bioma Food Hub) e mais 10 investidores.
Fundada em 2021, a empresa foi criada para conectar pequenos produtores aos principais players do mercado. Foi a partir da produção de Physalis, fruta conhecida por purificar o sangue, fortalecer o sistema imunológico, um super alimento de alto valor agregado, que desenvolveram um negócio replicável e escalável para toda a cadeia de suprimentos.
Com os recursos do aporte, a agtech pretende expandir o negócio, ampliar o portfólio de produtos e trazer mais pessoas para o time.
“Passei seis meses em um Kibutz, em Israel, trabalhando no campo de tâmaras no meio do deserto, coloquei a mão na massa de verdade. E tive a oportunidade de ver que era possível melhorar a vida do produtor rural aqui no Brasil, usando recursos tecnológicos para facilitar o dia a dia do produtor. Conseguimos criar um ecossistema para gerar renda, reduzir as desigualdades do campo e construir um caminho sustentável na produção de suprimentos”, revela Pedro Iguelka.
Em parceria com pequenos produtores de agricultura familiar, a startup desenvolve um modelo de produção participativo e circular. Com o uso de tecnologia e recursos de Data Science avançados, entrega um modelo de negócio escalável e capaz de ser replicado em outros produtos da cadeia de distribuição de frutas, legumes e verduras (FLV).
A partir dos dados coletados pela plataforma, tanto do produtor quanto do varejista, é possível fazer uma análise mais assertiva, desde o cultivo até a entrega do produto com qualidade garantida no mercado.