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Os desafios da conectividade na esfera pública

Foto: divulgação.

Por José Antônio Soares, diretor comercial de governo na WCS Conectologia.

Atualmente, a internet ocupa um espaço de amplo impacto sobre camadas importantes de nossa sociedade. Serve de apoio para serviços de caráter essencial, movimenta mercados aquecidos no campo empresarial e atribui à rotina de milhões de pessoas muito mais acessibilidade e inclusão. Deixando esse olhar macro como plano de fundo, a realidade é uma só: a conectividade, de fato, é parte crítica do dia a dia de quem utiliza a internet como ferramenta de acesso e comunicação, independentemente de razões ou justificativas específicas.

Na esfera pública, não há como negar que os desafios ainda são numerosos, e podem dificultar iniciativas que visem implementar soluções voltadas para conexões seguras e abrangentes. Para termos uma dimensão da disparidade por trás do assunto, um recente estudo elaborado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) indicou que países menos desenvolvidos continuam distantes do que esperamos de uma conectividade global e evolutiva, com alta penetração de banda larga e coberturas efetivas.

O Brasil, felizmente, tem caminhado a passos acelerados para perpetuar a conectividade como uma política pública de relevância imensurável. Sob a perspectiva de autoridades responsáveis, contando com o aporte de empresas consagradas no universo de telecomunicações, é preciso se pensar em meios para maximizar a presença da internet em espaços públicos, de modo a reduzir entraves e garantir uma experiência positiva para todos os usuários.

Conectar pessoas é uma premissa compatível com o momento que vivemos, mas que não deve ser conduzida de forma despretensiosa, em projetos com pouca aderência entre cidades e locais distintos por suas próprias características. Neste sentido, alguns diferenciais merecem a atenção de gestores e lideranças, como a excelência operacional, agilidade no atendimento e na aplicação de serviços, e claro, um modus operandi de ética e respeito ao usuário que não pode ser ignorado. Não seria nenhum exagero afirmar que lidar com a conectividade no meio público é tratar da vida das pessoas. Esse é, sem dúvidas, um ponto de partida a ser considerado por programas do tipo.

Cidades conectadas fomentam oportunidades
Hoje, a construção de uma sociedade justa e igualitária passa pela inclusão digital. Para que a conectividade seja um elemento central deste processo, é fundamental que os conglomerados públicos atuem com ferramentas de conexão distribuídas estrategicamente, a exemplo de praças, parques e centros comerciais. Seguindo parâmetros de velocidade que garantam uma jornada satisfatória para o cidadão, a expansão da internet virá acompanhada de um compromisso inegociável com produtos de alta velocidade para todas as regiões afetadas, sem exceções.

Redes de qualidade e estabilidade contemplam a vastidão de finalidades que costumam marcar o uso da internet. Seja para a troca de mensagens, o consumo de conteúdo ou até, vale mencionar, para atividades de função pública inestimável, como a solicitação de serviços de emergência, segurança ou de saúde.

Encerrando o artigo, o leque de setores atingidos pela conectividade na esfera pública justifica uma atenção especial sobre o tema. Para além de benefícios triviais, cidades conectadas oportunizam melhorias reais no cotidiano urbano, contribuindo para a inclusão de novos usuários e fomentando um ambiente de plena interação social, explorando o potencial da internet em sua totalidade.

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