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5 dicas para proteger as transações do seu e-commerce

Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

Por Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores.

Com a evolução do universo digital, crescem também os riscos de operar na Internet. O Brasil registrou no primeiro semestre de 2022, 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos a empresas. O número é 94% superior na comparação com o primeiro semestre de 2021, quando foram 16,2 bilhões de registros, segundo pesquisa da Fortinet.

No varejo, preocupar-se com a segurança do e-commerce é um passo fundamental. O comércio eletrônico traz muitas oportunidades, porém, os perigos das transações digitais também são muitos. A boa notícia é que é possível implementar medidas que garantem a proteção contra fraudes, golpes e roubos de dados, tanto dos clientes quanto do negócio.

Confira cinco dicas para proteger todos os envolvidos no e-commerce:

1. Mapeamento da plataforma

Para iniciar é importante realizar análises constantes em seu e-commerce, com objetivo de mapear quais são as vulnerabilidades da sua plataforma. Esse trabalho é fundamental para detectar pontos sensíveis e promover as estratégias de proteção nesses locais que podem estar descobertos. É nessa etapa que um planejamento de ações estratégicas deve ser desenhado para verificar se está na hora de trocar de solução.

2. Certificado SSL

Esse sistema permite a criptografia de dados pessoais e bancários à medida que eles são enviados para o servidor do site, o que assegura que as informações não sejam roubadas durante o processo de checkout. Ele é identificado pela URL que muda de HTTP para HTTPS, a última letra representa a segurança no e-commerce. Com o certificado, sua loja passa a transmitir mais confiança aos clientes, além de melhorar no ranqueamento dos mecanismos de busca. O SSL também é fundamental se você deseja investir em campanhas de marketing. No caso do Google Shopping, esse recurso é exigido e indispensável para a veiculação da campanha.

3. Varredura de malware

É essencial verificar com frequência a existência de possíveis malwares, pois colocam em risco seu site, podendo roubar dados e até infectar os usuários que acessam a loja virtual. A maioria das empresas de plataformas de e-commerce já oferece o serviço de busca de malware, pois os criminosos estão sempre criando novas formas de atacar.

4. Gateways de pagamento

Os gateways de pagamento funcionam para garantir a segurança na finalização de uma compra. Eles garantem a comunicação totalmente criptografada entre o servidor e o meio de pagamento que o cliente escolheu. Para viabilizar a conexão entre o e-commerce, seus usuários e as instituições financeiras, os gateways permitem a realização das transações para a finalização da compra, oferecendo diversas opções para o checkout, como exemplo, o checkout transparente, em que o consumidor não precisa ser redirecionado para outro site para fazer seu pagamento, ampliando a sensação de segurança.

5. Capacitação da equipe

O sucesso de um negócio sempre está atrelado a equipe de trabalho e na segurança não é diferente. Ter colaboradores alinhados e preparados pode fazer toda a diferença na hora de evitar cibercrimes. Mantenha uma rotina de capacitação de sua equipe, com reuniões periódicas sobre o assunto e esclarecendo sempre a importância de ficar atento aos demais itens citados. Mantém sua loja online sozinho? Esteja sempre por dentro das medidas de segurança de vendas pela internet.

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