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O impacto de um conteúdo indexado e de qualidade nos e-commerces

Foto: Luciano Alves/divulgação.

Por Andrea Miranda, cofundadora e CEO da STANDOUT.

As boas práticas de SEO e técnicas de rankeamento são um assunto extenso, o próprio Google mantém em completo segredo quais são os todos parâmetros que ele utiliza, mais ainda qual a matemática explícita envolvida. O que está disponível é algo muito mais próximo de uma carta de intenções, na qual as sugestões são sempre fornecidas de forma aberta. Na internet e agora com as Inteligências Artificiais (IA), como o Chat GPT, é possível encontrar dezenas de boas (e centenas não tão boas assim) listas com as 10 ou 100 ou 200 dicas mais relevantes de SEO.

Mas queria falar de duas ações de extrema importância, mas ainda um pouco negligenciadas no Brasil: a criação de conteúdo atraente e útil e como dispositivos móveis que impactam diretamente na venda de produtos em e-commerces. 

Quando você utiliza uma imagem de uma paisagem, por exemplo, a tendência é que ela seja entendida com facilidade em qualquer dispositivo, mesmo nas menores telas. No entanto, se você utiliza uma imagem na qual existe um texto, ele precisa ser muito bem aplicado para que continue dando leitura mesmo nas menores telas. E por que essa informação é Importante? 

O Brasil é um país que cuja malha de smartphones não é equânime: enquanto nos grandes centros de negócio das maiores capitais do país, um público mais abastado possui smartphones de última geração, a grande maioria da população dessas cidades dispõe de celulares de mais de 3 ou 4 anos, e quanto mais nos  afastamos das capitais litorâneas, mais simples (em média) vão ficando os modelos de telefones (fonte: Standout/GA).

Por aqui, somos obcecados com performance mobile, temos cuidado com cada fonte que utilizamos em cada template, em cada tamanho de tela e mesmo assim, vez ou outra, o Google nos envia algum alerta indicando necessidade de ajuste de fonte, caso ele perceba que aquele conteúdo possa estar com a leitura prejudicada em algum tamanho de tela. No caso de imagens que contêm texto, infelizmente esse controle ainda não existe nem mesmo no próprio Google.

Outro ponto que merece destaque é sobre a indexação de textos. O pessoal da Backlinko tem diversos estudos bem interessantes, um deles mostra que o total de palavras tem interferência direta na posição de ranqueamento de um conteúdo. 

Claro que não é matemática, o Google nunca vai falar isso explicitamente, mas provavelmente eles tem um número mágico que é a média de palavras por página, dentre as que aparecem em primeiras páginas de resultado. 

Embora existam algumas exceções, e desconsiderando a volatilidade desse número mágico, o importante é reforçar que os textos são extremamente relevantes para a indexação nos buscadores. A mensuração de resultados das ações de marketing não pode se limitar ao ROI, o impacto que trazemos no que tange a marca, aos produtos e à reputação das empresas, muitas vezes é incomensurável, e muito mais relevante que o aumento em vendas.

Não conseguimos afirmar categoricamente que exista alguma penalidade pela ausência ou brevidade do texto, mas certamente, deixaremos de ganhar (e muito) quando optamos apenas pela comunicação visual, o que por si só, já é uma penalidade considerando a guerra da concorrência.

Por isso, seja Mobile First e capriche no conteúdo abusando de textos para ajudar todo o trabalho de SEO que você já está fazendo.

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