De acordo com o estudo Sustentabilidade na Agenda das Lideranças, a pauta ESG vem avançando de forma considerável nas empresas. O levantamento mostra que o tema sustentabilidade já faz parte da agenda de 69% das empresas na América Latina. E é visando acelerar ainda mais esse desenvolvimento que o conceito de hélice quádrupla se torna importante. Unindo os pilares do setor público, as instituições educacionais e de pesquisa, empresas e a sociedade civil, a metodologia tem como foco o desenvolvimento social.
O princípio da Hélice Quádrupla funciona como um guia de políticas e práticas sociais que com a associação dos 4 pilares e a união desses conhecimentos, é promovido um melhor crescimento e desenvolvimento econômico e social. Inicialmente, mais conhecida como hélice tríplice, o modelo visava mais a evolução do setor econômico e o conhecimento técnico, com a adição da quarta diretriz (sociedade civil) pode ser entendido como uma expansão do que já existe em nova conexão com desenvolvimento de competências científicas e aumento das vantagens competitivas pela aceleração de ideias. A implementação da quarta hélice coloca em evidência a comunidade e exclui a individualidade permitindo o desenvolvimento social.
E é justamente visando o progresso socioeconômico da cidade de Taubaté, que o Instituto I.S, Organização Social Civil, privada e sem fins lucrativos, que atua no modelo think tank, está trabalhando no restauro da antiga Estação Ferroviária de Taubaté, com o projeto denominado Estação do Conhecimento. A iniciativa está sendo viabilizada pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) junto aos apoiadores financeiros BNDES, EDP, MRS e Gestamp.
“Com a implantação desse conceito na Estação do Conhecimento, o espaço se tornará muito mais do que um local público, mas sim um provedor de conhecimento, integração, socialização, aprendizado, trocas técnicas e disseminação da economia criativa. Dessa forma, poderemos trabalhar a acupuntura urbana da cidade de Taubaté de uma forma mais inteligente e qualificada. Além disso, nossa ideia com o teoria de mudança é, em sua essência, favorecer o empoderamento da sociedade civil com a participação em projetos que passam por diferentes especificidades que de certa forma são ações, iniciativas e discussões focados na qualidade de vida do cidadão por meio de políticas públicas assertivas, disruptivas e smarts“, declara o presidente do Instituto I.S, Rodrigo França.
Para ele, a técnica promove por exemplo mas, não somente, a requalificação dos espaços urbanos locais de maneira ampla, inovadora e com impacto transformador:
“A união dos setores de uma sociedade moderna deve sempre colocar o cidadão no centro de qualquer discussão e proposta de governo visando oferecer ambientes ricos em oportunidades de lazer, entretenimento, aprendizado, estímulo e apoio ao empreendedorismos, fomento a atração de investimentos externos e, que de forma resumida atenda o maior número possível de ODS”.