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Cultura forte leva à construção de negócios sólidos 

Foto: divulgação.

Por Elton Donato, COO da Qyon Tecnologia.

Ser a melhor empresa do setor, reter talentos, ser referência na prestação de um serviço ou produto, receber reconhecimento por parte dos clientes, de parceiros e do próprio mercado. Esses são, certamente, alguns dos objetivos ou metas de um incontável número de companhias em todo o mundo. 

Alcançar cada uma dessas metas desafiadoras não é simples. Só consegue chegar a cada um desses resultados, aquela empresa que constrói uma estrutura sólida. Neste momento, alguns podem se questionar quais caminhos devem ser trilhados para que esse processo seja encaminhado. Acredito, firmemente, que um dos aspectos mais importantes está relacionado à cultura da companhia. 

A cultura organizacional está relacionada a um sistema ou conjunto de valores, que deve ser compartilhado pelas pessoas que formam determinada empresa. Ter uma cultura forte é, na minha visão, essencial para a construção de um negócio sólido e bem-sucedido. É importante que a empresa seja capaz, dentro deste contexto, de equilibrar o foco em resultados com o foco em pessoas, além de ser capaz de criar o desejo das pessoas em fazer parte e permanecer na organização em questão. Uma cultura forte deve praticar e valorizar comportamentos que impulsionam a estratégia e o crescimento da empresa. Isso, porque são as culturas que fazem as companhias terem sucesso em seus mercados. 

É claro que esse não é um processo simples. Afinal de contas, é preciso engajar os colaboradores e fazer com que eles realmente se identifiquem com a missão da companhia. Aqueles que, efetivamente, compreenderem e se adaptarem ao que é proposto, verão sua produtividade aumentar na mesma proporção em que a satisfação com suas funções, fatores que levarão à retenção daquele talento. 

Todo o processo precisa e deve ser construído com o grupo de gestores e demais colaboradores da empresa. Vivenciar e celebrar a cultura em todos os momentos é a forma de consolidá-la entre as pessoas. Vale, por exemplo, que as equipes se mobilizem para apresentar, em toda reunião realizada, um case de ação ou vivência que retratem a nova cultura. Dessa maneira, todos estarão sempre estimulados e em busca da formação da solidez pretendida. 

Obviamente, o processo de recrutamento de novos talentos e lideranças também deve seguir os preceitos da cultura da companhia. Assim, será possível atrair apenas profissionais que tenham perfil técnico, profissional e cultural que realmente tenham sinergia com o que é vivido na empresa. 

É claro que esse é um processo longo, muitas vezes árduo, que exige grande empenho por parte das lideranças e dos colaboradores. No entanto, como em todo desafio, quando cada conquista é realizada, a satisfação é enorme. Ao chegar ao patamar de receber reconhecimento por parte do mercado e de ser admirado pela concorrência, o orgulho por ter iniciado a caminhada é gigantesco. Quem aceita esse desafio? 

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