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Essa Barbie é uma investidora: 4 lições de investimentos para fãs (ou não)

Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

Por Júlia Aquino, analista da Rico

Essa semana, todo mundo só pensa em uma coisa: a estreia do filme da Barbie! Enquanto nossas redes sociais e até a página inicial do Google são contaminadas por rosa na preparação para esse lançamento, pensamos que essa é uma boa oportunidade de fazer o maior crossover de todos os tempos: o que a Barbie (e o hype do filme) nos ensina sobre investimentos? 

Lição 1: diversificar é a melhor estratégia 

Barbie Sereia, Barbie Astronauta, Barbie Ganhadora do Pulitzer… tem Barbie de todos os tipos e para todos os gostos. Da mesma forma, tem investimentos para todos os tipos de investidor: pra quem não gosta de correr riscos, pra quem é mais arrojado ou é ligado no metaverso. 

Nas duas situações, a estratégia é a mesma: diversificar. Assim como a Barbie tem várias opções de carreira (ser sereia conta como carreira, né?), a estratégia ideal de investimentos também tem mais de um tipo de ativo, prazo e até região. Seja seu perfil conservador, moderado ou agressivo, ao diversificar seu portfólio de investimentos você está mais bem preparado para aproveitar oportunidades e reduzir riscos, caso um dos seus investimentos vá mal, outro pode ir bem e te ajudar a não sair perdendo. No longo prazo, esse efeito é ainda mais perceptível. E por falar em longo prazo…

Lição 2: foco no longo prazo 

A Barbie surgiu em 1959 e só ganhou um filme live action em 2023, mais de 50 anos depois. Ao longo desses anos, a boneca se estabeleceu como parte da cultura pop e ganhou relevância, um processo longo, mas que valeu a pena — basta ver a repercussão do filme na rede social mais próxima, mesmo antes do lançamento. Da mesma forma, focar na construção do seu patrimônio no longo prazo traz bons resultados: com seu dinheiro investido por mais tempo, é possível buscar rentabilidades bem mais atrativas para o seu futuro. Para isso, é importante definir bem quais são os seus objetivos, mas sem perder de vista a lição 3 deste texto. 

Lição 3: seja adaptável 

Lá nos anos 50, a Barbie era dona de casa. Os tempos mudaram e, com eles, a Barbie começou a refletir novos sonhos infantis: ser diplomata, médica e até presidente. Apareceram bonecas com cabelos, tons de pele e roupas diferentes — tudo para refletir a mudança nas aspirações e na sociedade. Essa adaptação e ajustes ao longo do tempo foram essenciais para a Barbie se tornar um ícone e ser objeto de desejo até hoje. 

Seus investimentos também devem se adaptar aos novos tempos, não é porque uma estratégia funcionou bem até ontem que ela também é boa para o futuro. Por isso, é importante sempre rever sua carteira de investimentos e fazer ajustes de acordo com mudanças de cenário e perspectivas, mantendo sua carteira balanceada para aproveitar da melhor forma o que vem por aí.

A gente te ajuda com isso todos os meses no nosso Onde Investir, com nossas recomendações de como se posicionar (e onde colocar seu dinheiro) conforme o cenário vai mudando no Brasil e no mundo. 

Lição 4: não siga o efeito manada 

Se você ouviu falar tanto de Barbie que também ficou com vontade de entrar no hype, o efeito manada já te alcançou. Ver ou não um filme não é uma decisão tão grande assim, mas é importante não se deixar contaminar quando o assunto é investimento. O controle emocional é essencial na gestão do seu dinheiro, e tomar uma decisão baseada no que os outros estão fazendo pode não ser a melhor opção. Foque nos seus objetivos e estude bastante para sempre tomar decisões bem-informadas, evitando mudanças bruscas que podem doer no seu bolso. 

Com essas dicas, todo mundo pode ser uma Barbie Investidora, e quem sabe não lançam essa versão da boneca até o fim do ano?  Agora, se você ainda investe na poupança… você é só o Ken. 

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