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Pesquisa revela que consignado é utilizado para reduzir dívidas

Crédito da foto: Nattanan Kanchanaprat, por Pixabay

O Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGVcef), em parceria com a Toluna Insights, elaborou um levantamento sobre a concessão de empréstimos consignados e constatou que o principal motivo para a contratação deste tipo de operação financeira é o da redução de dívidas. 

A pesquisa também revelou que metade da amostra está em emprego de tempo integral, tendo o salário como garantia para os empréstimos. 

Entre os principais fatores que contribuem para a contratação dos empréstimos, estão as taxas mais baixas, facilidade na obtenção dos empréstimos e rapidez na obtenção dos recursos. 

Os valores contratados, no entanto, são relativamente baixos, de cerca de R$3 mil e, além disso, 91% da amostra disse estar adimplente com as suas obrigações. 

Neste cenário, a Ali, uma startup que atua com crédito consignado com foco na redução de dívidas, tem ganhado espaço. 

A empresa foi criada em 2018 pelo empresário Bruno Reis e já ajudou a vida financeira de mais de 300 mil pessoas, gerando uma economia de mais de R$170 milhões para os colaboradores de seus clientes. 

Isto porque a fintech funciona como benefício corporativo. Ou seja, quando contratada pelo RH, a ferramenta é apresentada para os funcionários, que decidem se querem ou não o serviço. 

Em média, a Ali consegue gerar um salário a mais por ano para as pessoas que contratam os serviços da companhia. 

Além disso, a startup também realizou um levantamento que considera o período de junho de 2018 até junho de 2023 que vai de encontro com a pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas. 

Os dados da plataforma mostram que gastos com imprevistos, redução de dívidas e organização financeira estão entre os principais motivos para a contratação do consignado oferecido pela fintech.  

Em resumo, os dois estudos mostram que, apesar de o Brasil ter uma massa de cerca de 70 milhões de endividados, boa parte e provavelmente a grande maioria, se preocupa em honrar compromissos financeiros. 

Fonte: FGV. 

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