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Embedded finance: por que a aplicação tem crescido no Brasil? 

Foto: divulgação.
Foto: divulgação.

O Embedded finance tem crescido muito no país e tem como o objetivo viabilizar com que empresas que originalmente não são do mercado financeiro embedem serviços financeiros no seu negócio/produto.

Para se ter uma ideia do quão importante esse serviço tem se tornado, uma pesquisa feita pela consultoria Deloitte, aponta que os serviços embedados poderão gerar receita adicional de cerca de R$ 24 bilhões até 2026 para determinados setores, que juntos, movimentam mais de 35% do PIB brasileiro.

Se pararmos para analisar, em algum momento do nosso dia a dia, nós já usamos essa função de alguma maneira, seja em aplicativos ou em processos do trabalho.

Alguns exemplos são os serviços de delivery que utilizam esse método para facilitar o pagamento dos pedidos e criar programas de fidelidade, no setor imobiliário que proporciona uma simplificação no processo de financiamento de um imóvel, na saúde com a questão de automatização do fluxo financeiro entre médicos, clínicas e hospitais, entre outros.

Todo esse movimento de fintechização tem gerado possibilidades diversas para empresas que não têm nenhum tipo de relação com serviços financeiros. Claro que ainda muita coisa precisa ser testada, mas essa nova possibilidade trouxe um olhar diferente para esse mercado, muito pautado pela dor de cada usuário.

Ou seja, agora é possível desenvolver e oferecer produtos mais customizados e que estejam diretamente ligados ao que o cliente precisa e procura. E isso a meu ver é extremamente importante, já que vivemos na era em que a experiência do usuário dita as regras do jogo.

Como eu disse anteriormente, acredito que esse tipo de aplicação tende a crescer ainda mais no país, já que garantem que a empresa aproveite de outras maneiras sua presença no mercado, sua credibilidade e sua base de clientes para diversificar seus serviços e suas fontes de receita.

Por fim, acredito que é uma relação de ganha-ganha entre as empresas e os consumidores. Afinal, é como uma via de mão dupla, o cliente pode utilizar qualquer tipo desses serviços, já que tem a possibilidade de serem facilitados e customizados pelas empresas com as quais ele tem afinidade e confiança.

Reforço aqui que a finalidade é transformar essas companhias em provedores de serviços financeiros, para que façam sentido dentro do seu universo, resolvendo os problemas enraizados dentro da base operacional.

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CEO e co-fundadora na Idez

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