Podemos gerenciar o crescimento econômico, atender à demanda crescente por alimentos, energia e água e ter um progresso ambiental significativo? A resposta curta é “sim”, mas ela vem com diversos “ses”. Os ecossistemas saudáveis são fundamentais para o bem-estar humano, a preservação da biodiversidade e o equilíbrio do planeta. Eles fornecem uma ampla gama de serviços ecossistêmicos, como purificação do ar e da água, regulação do clima, polinização de culturas agrícolas, proteção contra desastres naturais e fornecimento de alimentos e recursos naturais.
Em um comparativo com a nossa Mata Atlântica, um dos ecossistemas mais icônicos do Brasil e do mundo e a maior floresta tropical contínua que abriga uma vasta diversidade de flora e fauna, temos o Parque Nacional de Yellowstone, localizado nos Estados Unidos, um exemplo de ecossistema saudável e bem conservado e famoso por seus gêiseres, fontes termais e paisagens deslumbrantes. Também podemos citar a Grande Barreira de Coral, localizada na Austrália, o maior sistema de recife de coral do mundo e um dos ecossistemas mais diversos e espetaculares da Terra, que sustenta uma imensa variedade de vida marinha.
Mas nem tudo é o que parece. Todos esses lugares passam a impressão de que não enfrentam desafio algum, mas a realidade é outra. A Mata Atlântica tem enfrentado sérios desafios nas últimas décadas, como o desmatamento, a expansão da agricultura e da pecuária, bem como incêndios florestais. Pressões econômicas e a falta de políticas adequadas de conservação são alguns dos fatores que ameaçam a saúde desse ecossistema vital.
Já o Parque Nacional de Yellowstone, apesar de bem protegido, enfrenta desafios incluindo a gestão de turismo para minimizar o impacto ambiental e o aquecimento global, e para a Grande Barreira de Corais não está sendo diferente, pois o aquecimento global tem causado branqueamento de corais e a acidificação dos oceanos, colocando em risco a saúde do ecossistema, além da poluição costeira e o aumento da navegação.
O Brasil é um país rico em recursos naturais e abriga alguns dos ecossistemas mais diversos e importantes do mundo. No entanto, muitos desses ecossistemas estão enfrentando desafios significativos, como desmatamento, exploração, poluição, mudanças climáticas, conservação e sustentabilidade.
Contudo, visto esses grandes problemas, um estudo realizado pela consultoria de gerenciamento e aceleradora Quintessa, mapeou 192 startups brasileiras que podem ajudar a resolver a questão energética do país. Os principais potenciais apontam para três áreas urgentes: uso de fontes renováveis, eficiência energética, monitoramento e gerenciamento de energia.
Cito as startups pois, a conservação desses ecossistemas requer esforços conjuntos de governos, comunidades locais e organizações internacionais, buscando um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental para garantir um futuro sustentável para as gerações vindouras. Ecossistemas saudáveis são fundamentais para a sobrevivência e o bem-estar de todas as formas de vida na Terra. Todos os países possuem ecossistemas ricos, mas que também passam por dificuldades. Portanto, as startups podem contribuir, e muito, para a evolução do tema em nível global.