Search

Inteligência na rotina das cidades depende de melhorar legislação

Compartilhe

Foto: divulgação.

À medida que o mundo se torna cada vez mais urbano, as cidades enfrentam desafios crescentes relacionados a infraestrutura, mobilidade, meio ambiente e qualidade de vida. Para abordar essas questões complexas, muitas cidades estão adotando a abordagem de “Smart Cities” ou cidades inteligentes. No entanto, a eficácia da inteligência na rotina das smart cities depende, em grande parte, da melhoria na legislação que as rege.

O uso de novas tecnologias em prol da sociedade, com a oferta de serviços de alta qualidade e eficiência, tem sido discutido no mundo todo atualmente. O tema das cidades inteligentes já ganhou relevância em países da Europa, EUA e Ásia. No Brasil, podemos citar que a Frente Nacional dos Prefeitos tem encabeçado estudos em diferentes cidades inteligentes pelo mundo para buscar soluções para a nossa realidade. Entretanto, na prática, temos nos debatido em questões jurídicas, ou seja, entraves na legislação na implantação das smart cities. Um exemplo é o uso de câmeras de vigilância com reconhecimento facial.

A legislação é o conjunto de leis, regulamentos e políticas que governa o funcionamento de uma cidade. E nas smart cities, ela desempenha um papel crucial, pois define as regras que orientam a implantação e operação das tecnologias inteligentes. Aqui estão algumas razões pelas quais a legislação é fundamental: proteção de dados e privacidade; segurança cibernética, regulação de transportes inteligentes, entre outros.

Além disso, para o cidadão comum, uma legislação mais moderna e em sintonia com os avanços tecnológicos se traduzirá em vários benefícios. Por exemplo, aumento na segurança em locais de grande concentração de pessoas, melhoria na mobilidade urbana com decisões sobre o trânsito em tempo real e a coleta de dados que ajudarão a estabelecer políticas públicas adequadas a cada realidade urbana.

As smart cities têm o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida dos cidadãos, tornando as cidades mais eficientes, sustentáveis e conectadas. No entanto, para que esse potencial seja plenamente realizado, é fundamental que a legislação se adapte às demandas e desafios das cidades inteligentes. A melhoria na legislação não apenas protege os direitos e interesses dos cidadãos, mas também cria um ambiente propício para a inovação e o desenvolvimento tecnológico.

À medida que as cidades continuam sua jornada em direção à inteligência urbana, os governos locais e as partes interessadas devem colaborar na revisão e atualização das leis e regulamentações para garantir que as smart cities sejam eficazes, inclusivas e resilientes. Somente através de uma legislação adequada, às smart cities podem verdadeiramente cumprir sua promessa de criar um futuro urbano mais inteligente e sustentável para todos.

Compartilhe

Sócia da Livre de Assédio.

Leia também