O ano de 2023, assim como os três últimos, tem sido desafiador na economia. Ainda que alguma estabilidade possa ser observada, ainda enfrentamos os resultados de anos de pandemia, com inflação e juros elevados. Diante deste cenário, não só escolas, mas negócios de todos os portes acabam sofrendo.
Por isso, o especialista em cobranças e CEO da Digno Plataforma Financeira, Gian Pablo, explicou como lidar com a inadimplência.
Não é à toa. Dados do Serasa Experian mostram que o Brasil acumula mais de 70 milhões de pessoas com dívidas em atraso e bate recorde. Entre 2018 e 2023, houve um salto de 59,3 milhões para os atuais 70,1 milhões.
Para lidar com este problema, segundo Gian, a receita não é tão simples. Isto porque, segundo o especialista, existem quatro tipos de devedores e cada um deles requer um cuidado especial.
“Existem quatro tipos diferentes de consumidores. O primeiro deles é o cliente fiel, que aprecia o produto ou serviço oferecido. O segundo é aquele que gasta mais do que pode pagar, e para que ele pague o que deve, é necessário que o credor se esforce”, explica.
Em terceiro e quarto lugares, ele comenta que há o consumidor que não tem a intenção de pagar e o que age com má fé, chegando até mesmo a utilizar documentos falsos para efetuar uma compra.
Para efetuar a cobrança, o CEO da Digno sugere que seja feito um movimento interno inicial de acordo com o perfil do consumidor.
“É importante estabelecer um contato amigável e oferecer condições para que o cliente possa quitar suas dívidas em atraso. Caso isso não seja efetivo, o empresário pode buscar a ajuda de uma empresa especializada em cobrança extra judicial, especialmente em casos mais graves”, destaca.
É essencial lembrar que cada público requer um tipo diferente de tratamento e, portanto, é importante escolher um parceiro que possa lidar com as demandas específicas do negócio.
“O simples encaminhamento do débito para uma empresa qualificada pode aumentar significativamente as chances de recuperação do crédito”, conclui.