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Por que é importante ser uma startup com opções sustentáveis

Foto: divulgação.

Por Thiago Campaz, CEO e co-fundador do VExpenses.

Não é de hoje que as notícias sobre as demissões em bigtechs têm ganhado espaço nas páginas de jornais de todo o mundo. Grandes empresas como Google, Meta, Amazon, Microsoft e Twitter estão entre aquelas que precisaram anunciar a demissão de um alto número de colaboradores.

Tudo isso devido à necessidade de se ajustar para lidar com uma crise econômica que tem sido uma causa direta do frequente anúncio de cortes no quadro de funcionários, principalmente da área de tecnologia. Inclusive, de outubro de 2022 até janeiro de 2023, pelo menos 70 mil trabalhadores foram impactados por esses cortes, segundo os portais de notícias Reuters e CNBC.

Diante deste cenário, algumas pessoas podem estar refletindo se existe alguma forma das empresas do segmento de tecnologia e inovação estarem resistindo a esta contínua onda de layoffs. A resposta é: sim! Afinal, a partir do momento que estas organizações decidem se apoiar em investimentos sustentáveis, por exemplo, elas conseguem se manter de pé por muitos anos e fugir das crises macroeconômicas.

Mas o que são esses investimentos sustentáveis? Basicamente, trata-se das aplicações internas focadas em ações para a contratação de pessoas na equipe, em um aprimoramento contínuo e em tecnologias que os ajudem a se destacar no mercado de atuação.

Não é por menos que as startups consideradas bootstrapping, por exemplo, têm ganhado espaço durante esse período turbulento em que vive o ecossistema de inovação. Afinal, elas optaram por crescer “sozinhas”, de uma forma mais orgânica, com capital próprio e, consequentemente, têm disposto de um maior controle de gastos internos.

Além de crescerem seus níveis de lucratividade e share de mercado, startups que adotam a estratégia bootstrap e crescem em ritmo de empresas aportadas por venture capital conseguem oferecer mais segurança e inovação aos clientes, dado a estabilidade de negócios que asseguram.

Nesse sentido, podemos concluir que as startups e demais empresas do mercado de tecnologia, que se preocupam com a organização interna e se atentam às práticas de governança, estão mais propensas a crescerem de forma estruturada e, ainda, podem não ser impactadas pela crise que vem afetando o mercado. 

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