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Como reverter a ineficiência operacional no departamento financeiro por meio das fintechs?

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Foto:  zenzen/AdobeStock
Foto: zenzen/AdobeStock

As razões para que o departamento financeiro lide com problemas de ineficiência e morosidade nas operações podem ser variadas.

Fato é que, nos últimos anos, a tecnologia tem surgido como uma ótima possibilidade de se contornar situações adversas e construir um ambiente orientado à eficiência operacional.

Entretanto, o que muitos deixam passar é a importância de somar expertise à ferramenta implantada, seguindo um viés estratégico que só potencializará os benefícios obtidos pela automatização.

Sem dúvidas, as fintechs abrem portas para que esse amadurecimento digital aconteça no setor financeiro das empresas, reformulando a gestão em sua totalidade.

É essencial que os líderes se apoiem no raciocínio de que não se trata de lançar o componente tecnológico à rotina das equipes e esperar que todos os problemas sejam resolvidos da noite para o dia, sem nenhum tipo de abordagem externa à solução.

Nesse sentido, alguns tópicos podem facilitar esse processo de transição, oferecendo os efeitos desejados pelo contratante.

DESCENTRALIZAR PARA CONQUISTAR

Considerando o alto nível de complexidade operacional, dentro de um contexto de divisão de processos, planejamentos e atuação dos profissionais, é preciso visualizar o setor financeiro com a devida amplitude.

Com base nesse princípio, o gestor pode considerar a passagem do modelo de soluções centralizadas de ERPs (Softwares de Gestão Empresarial) para um sistema descentralizado, contando com a participação de parceiros estratégicos direcionados para cada dimensão do departamento.

Iniciativas do tipo possuem como trunfo o apoio de diversas soluções especializadas para cada demanda e vale destacar, ainda, que o compromisso com a validação de segurança deve permanecer intocável.

Alternativas como o Single Sign-On (SSO), por exemplo, ajudam na interface entre sistemas. Tudo isso passa pela maturidade das integrações que, por sua vez, viabilizará movimentos voltados para a segurança e integridade processual.

Claro, é importante reconhecer que, junto à descentralização, outros desafios podem surgir. A gestão de múltiplos contratos e parceiros deverá ser conduzida e gerenciada sob um olhar atento, de modo que o investimento acompanhe o escopo orçamentário da organização. O alinhamento de expectativas também é fundamental.

Para empresas de médio e grande porte, os obstáculos costumam ser numerosos, o que dificulta classificar com clareza o que está ou não contribuindo para a ineficiência operacional.

Contar com o diagnóstico de especialistas, embasados pela tecnologia, traz luz à realidade enfrentada pelas equipes do setor.

Em termos de dinamismo e produtividade, essa subdivisão de etapas mostra-se extremamente positiva, concedendo um tempo ágil de resposta ao departamento para superar adversidades e até mesmo atender às necessidades dos clientes.

Por fim, retorno ao questionamento que intitula o artigo: a descentralização é um caminho promissor para companhias que procuram estruturar uma área financeira capaz de maximizar o uso de soluções inovadoras e, por decorrência, consolidar uma rotina de operações muito mais eficiente.

Certamente, as fintechs são peças-chave nesse cenário e, com a supervisão adequada, devem assumir esferas diversificadas, mantendo em comum a união entre conhecimento técnico e respaldo tecnológico.

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CEO da Receiv

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