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Open Innovation em pauta: como levar a inovação ao DNA da empresa?

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Foto:  fotogestoeber/AdobeStock
Foto: fotogestoeber/AdobeStock

Com a inovação no epicentro de movimentações que buscam maximizar resultados e alcançar um novo estágio de competitividade, muitas empresas possuem incertezas sobre como entrar de vez na era digital.

Por ser um tema bastante amplo e até mesmo subjetivo, é natural que diversas interpretações sejam levantadas.

Para organizações com pouca especializaçãono campo tecnológico, o cenário é ainda mais complexo, exigindo uma postura cautelosa sobre os métodos adotados.

Nesse sentido, o conceito de open innovation (inovação aberta, em tradução direta) oferece uma abordagem interessante para quem busca inserir o componente digital no cotidiano de suas operações.

Como o próprio termo sugere, trata-se do ato de descentralizar a inovação e retirá-la do espaço interno, em prol de uma transição suavizada e que provoque os efeitos desejados, sob um viés estratégico e supervisionado por especialistas na área.

Evidentemente, estimular e trabalhar medidas inovadoras internamente tem seu valor. A questão não é, sem sombra de dúvidas, eliminar essas práticas do dia a dia das equipes.

Aqui, o objetivo primário é reunir as melhores condições para que a tecnologia cumpra seu papel com excelência, e isso passa, de forma direta, por uma mudança generalizada na cultura da companhia.

Open Innovation é a disrupção levada à risca

O formato de inovação fechada utiliza, exclusivamente, recursos que a empresa possui em sua linha interna, sem qualquer tipo de troca ou contato com serviços externos.

O desenvolvimento e a execução da ideia também são realizados por colaboradores, sem a participação de terceiros.

Dentro desse contexto, a tendência é de que os gastos sejam maiores, afinal, será uma solução concebida do zero, com o investimento em sua totalidade a cargo da organização.

Outro ponto desfavorável é a probabilidade de o projeto experimental funcionar ou não, ao contrário de ferramentas reconhecidas pelo mercado, cuja aderência é constatada por diversos contratantes.

Fomentar uma postura de observância, flexibilidade e alta adaptabilidade é uma premissa comum para companhias amadurecidas digitalmente.

Tudo isso contribui para uma gestão disruptiva, capaz de suportar adversidades e acompanhar o dinamismo do mercado. De fato, é difícil desconectar esse objetivo com o conceito de inovação aberta.

Aderindo ao open innovation e delegando esse setor a parceiros externos, o gestor possibilita um ritmo acelerado para o processo de digitalização.

Além de trazer eficiência e recursos de profissionais capacitados, esse olhar especializado abre portas para que a empresa cultue um ambiente inovador, dessa vez, sem precisar desviar as atenções de seu core business ou dar um salto orçamentário arriscado.

Não por acaso, esse senso de colaboração tem crescido exponencialmente entre o meio corporativo, no que diz respeito à busca por atividades integradas, agilizadas e com maior custo-benefício.

Encerrando o artigo, para cada necessidade, há um potencial a ser explorado por trás da tecnologia. Ninguém está sozinho nessa jornada.

Mais do que construir vínculos frutíferos e identificar oportunidades onde antes não seria possível, contar com parceiros estratégicos e fornecedores de qualidade é uma ponte segura para converter os benefícios prometidos pela inovação em realidade.

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CEO da Receiv

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