A inovação tem ocupado grande parte dos debates sobre o meio corporativo nos últimos anos. Na busca por métodos capazes de alavancar a eficiência operacional, inúmeras organizações encontram na tecnologia uma possibilidade promissora, por diversas razões.
Entretanto, o que muitos deixam passar é a complexidade que essa etapa de transição pode oferecer ao gestor e suas equipes de colaboradores.
Introduzir determinada ferramenta dentro de um departamento consolidado, no qual todos os profissionais estão acostumados a lidar com sistemas manuais, não é uma tarefa fácil.
Naturalmente, as pessoas terão que sair de um cenário dominado para um quadro totalmente novo e pouco conhecido para os usuários, condição essa que traz ruídos para a comunicação e cria obstáculos.
Outro ponto de atenção recai no alinhamento de expectativas, como apontado no título do artigo. Sem uma visualização clara de como a tecnologia funcionará no dia a dia, o clima de incerteza pode prejudicar o processo de adaptação.
Em alguns casos, a empresa acaba contratando uma solução específica sem ter claro o que de fato está contratando, bem como a forma que ela se desenvolverá em termos práticos.
Um olhar especializado para suavizar a migração
Geralmente, o componente tecnológico é classificado como uma oportunidade bem-vinda de se potencializar os níveis de produtividade.
Para grandes e médias empresas, apesar de possuírem procedimentos funcionais e organizados, hoje, estes já não são os mais eficientes.
Frente à onda digital, abraçar a inovação surge como uma medida bastante atrativa, com ganhos significativos para o negócio.
Após o primeiro passo, que é ter a iniciativa de construir uma nova realidade operacional, dessa vez orientada por processos automatizados, o momento de contratação também é de extrema importância.
Ter informações sobre o fornecedor e seu posicionamento no mercado, aprofundando-se, ainda, nas principais características da plataforma ofertada, pode parecer simples, mas é uma atitude primária e altamente recomendável.
Sob a ótica do provedor, adotar uma postura de sensibilidade quanto às circunstâncias do contratante é uma ótima prevenção para evitar ruídos e gargalos prejudiciais.
O parceiro deve entender a complexidade da questão e contornar situações de desconforto por parte das equipes afetadas.
Seguindo essa linha de análise, podemos afirmar que é necessário inserir a inovação de forma “leve”, antevendo problemas e diminuindo a insegurança entre os profissionais.
Encerrando o artigo, no caminho para maximizar a presença da tecnologia e reduzir a chance de falhas nocivas para o processo de inovação, sem dúvidas, é preciso levar em consideração aspectos que vão além da máquina e suas contribuições técnicas.
O próprio ato de inovar trabalha com o pressuposto de mudança, e deixar hábitos consolidados para trás pode ser extremamente desafiador. Em suma, toda essa clareza traz uma nova abordagem à implementação tecnológica.
Uma jornada que poderia ser árdua, se conduzida com harmonia e um cuidado estratégico, terá condições de atender às expectativas da empresa e provocar os benefícios desejados.